fevereiro 2018 | Para Lá da Kapa

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Análise dos Filmes nomeados aos Óscares 2018


Já estás a par das nomeações aos Óscares 2018? Conhece todas as críticas dos filmes concorrentes, sempre para lá da kapa, aqui.

Logan: O Wolverine

Nomeações:
  • Melhor Guião adaptado

Logan tem a magia de um passado perdido: a história dos X-Men, humanos com capacidades extraordinárias caçados quase até à extinção... Conhece a análise de Logan AQUI.


Todo o Dinheiro do Mundo

Nomeações:

  • Melhor Ator Coadjuvante (Christopher Plummer).

Já te aconteceu veres um filme e ficares sem saber se gostaste? Todo o Dinheiro do Mundo é um destes casos e eu explico-te porquê AQUI.


O Ferdinando

Nomeações:

  • Melhor Filme Animado

Do mesmo realizador que Idade do Gelo e Rio, Ferdinando é um filme bonito com um lema invulgarmente importante. Conhece o touro que mudou o mundo AQUI.


Guardiões da Galáxia Vol.2

Nomeações:

  • Melhores Efeitos Visuais

Com 5 cenas pós-credito, deixa-te contagiar pelo bom humor dos Guardiões da Galáxia 2 AQUI.


9. KONG: A ILHA DA CAVEIRA

Kong: A Ilha da Caveira

Nomeações:

  • Melhores Efeitos Visuais


Kong satisfaz miúdos e graúdos. Foi alvo de críticas negativas de outros críticos nacionais... Eu não entendo a razão! Para quem procura um termo de comparação, se gostaram de assistir ao Jurassic World é impossível não gostarem do Kong. Sabe mais AQUI.


A Bela e o Monstro

Nomeações:

  • Melhor Design de Produção;
  •  Melhor Guarda-Roupa.

Um filme que incita a leitura, a reflexão e a aceitação dos espectadores, é certo que é dos melhores filmes deste ano na área infantil/juvenil/clássico. Discute o filme connosco AQUI.


Nomeações:

  • Melhor Filme Animado;
  • Melhor Canção Original (Remember Me).

Um filme com animações muitíssimo belas, uma história intensa e músicas notáveis. Não duvidem que o Coco é o melhor filme de animação do ano. Sabe as razões AQUI.


Eu, Tonya

Nomeações:

  • Melhor Atriz (Margot Robbie);
  • Melhor Atriz Coadjuvante (Allison Janney);
  • Melhor Edição.

Eu, Tonya é uma surpresa. Partindo da sua base verídica, expõe uma mistura de culturas e as adversidades quando não nos enquadramos no "normal". Conhece a faceta poderosa da Tonya AQUI.


5. STAR WARS: OS ÚLTIMOS JEDI

Star Wars, Os Últimos jedi

Nomeações:

  • Melhores Efeitos Visuais;
  • Melhor Trilha Sonora;
  • Melhor Edição de Som;
  • Melhor Mistura de Som.

Star Wars: Os Últimos Jedi veio como uma lufada de ar fresco. Embora não tenha havido grande avanço na história, a força voltou para nós! Adentra na última versão do Star Wars AQUI.


Blade Runner, 2049

Nomeações:

  • Melhor Cinematografia;
  • Melhores Efeitos Visuais;
  • Melhor Edição de Som;
  • Melhor Mistura de Som;
  • Melhor Design de Produção.

Visto pelos olhos de quem não conhece o filme original, Blade Runner 2049 conta uma história satisfatória com efeitos visuais notáveis. Comenta o seu remake connosco, AQUI.


A Hora Mais Negra

Nomeações:

  • Melhor Filme;
  • Melhor Ator (Gary Oldman);
  • Melhor Cinematografia;
  • Melhor Design de Produção;
  • Melhor Guarda-Roupa;
  • Melhor Caracterização.

Um filme sobre uma história de coragem e de persistência. Tanto o realizador, como o ator Gary Oldman foram brilhantes! Vê a nossa avaliação da Hora Mais Negra AQUI.


Linha Fantasma~

Nomeações:

  • Melhor Filme;
  • Melhor Ator (Daniel Day-Lewis);
  • Melhor Atriz Coadjuvante (Leslie Manville);
  • Melhor Realizador (Paul Thomas Anderson);
  • Melhor Trilha Sonora;
  • Melhor Guarda-Roupa.


Com a melancolia típica dos nomeados ao Óscar de Melhor Filme, Linha Fantasma é uma obra extensa de amor e insanidade. Vê se a tua opinião coincide com a nossa, AQUI.


1. A FORMA DA ÁGUA

A Forma da Água

Nomeações:

  • Melhor Filme;
  • Melhor Atriz (Sally Hawkins);
  • Melhor Atriz Coadjuvante (Octavia Spencer);
  • Melhor Ator Coadjuvante (Richard Jenkins);
  • Melhor Realizador (Guillermo del Toro);
  • Melhor Cinematografia;
  • Melhor Edição;
  • Melhor Guião Original;
  • Melhor Trilha Sonora;
  • Melhor Edição de Som;
  • Melhor Mistura de Som;
  • Melhor Guarda-Roupa.

Com a melancolia típica dos nomeados ao Óscar de Melhor Filme, Linha Fantasma é uma obra extensa de amor e insanidade. Descobre a nossa análise do filme a ganhar a corrida dos Óscares AQUI.

Destes nomeados, quem pensas que vai sair vencedor?

Análise, filmes, nomeado ao óscar, 2018

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Casei com um Massai | Crítica do livro

Casei com um Massai
Título: Casei com um Massai
Autora: Corinne Hofmann
Sinopse: em anexo
Lançamento: novembro de 2008
Editora: 11 X 17
Tradutor: Gabriel Fonseca

Uma perspetiva nova e verídica. Casei com um Massai conta a história íntima de uma mulher que mudou a sua vida por amor. 


A nossa história começa em Mombaça e explora tudo o que imaginei de África. Os seus cheiros, cores, culturas... Por outras palavras, relata uma África que sempre imaginei e que nunca me atraiu.

O livro está escrito de uma forma tão real, com cor, cheiro e sabor, que atrai. Como é que uma mulher alemã, culta e que na Europa vendia vestidos de noiva (Vestidos de noiva!!!) abraça, por amor, tamanha experiência? Aqui, ficou provado que a vontade vence, embora, por vezes, tenhamos de saber até onde a vitória merece ser festejada.

Opinião, Casei com um Massai, crítica

Corinne Hofmann viveu o seu amor como uma dádiva. Aceitou-o com imensa tolerância, suportnado dificuldades físicas, problemas de saúde, fome e falta de condições que aqui são consideradas básicas. Corinne viveu o pólo oposto da sociedade alemã, onde palavras como "duche", sanita" e "igualdade" são impensáveis. Às portas da morte, ela teve a coragem de voltar para a Europa com a filha pequena... e sobreviver!

Uma leitura intensa e singular que aconselho.


Sinopse | CASEI COM UM MASSAI

«Esta é a história dos quatro anos que passei no mato do Quénia. Na altura vivi o maior amor da minha vida e passei pelo céu e pelo inferno. Foi a minha maior luta pela sobrevivência. Uma luta que, ainda assim, eu e a minha filha vencemos.»

Avaliamos — 4,0/5 estrelas

Análise, Casei com um Massai


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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Eu, Tonya | Opinião do filme na corrida dos Óscares

Eu, Tonya
Título: Eu, Tonya (I, Tonya)
Realizador: Craig Gillespie
Estreia: 22 de fevereiro de 2018 (Estreia hoje)
Trailer & Sinopse: Em anexo

Eu, Tonya é uma surpresa. Partindo da sua base verídica, expõe uma mistura de culturas e as adversidades quando não nos enquadramos no "normal".


Eu, Tonya é um filme que foge à regra. Para começar, tens as personagens a fazerem-te companhia à medida que conheces a história. Elas revelam-te as suas frustrações, feitios e desvios. Tonya viveu mesmo a vida retratada no filme, pelo que se compreende que quase nada seja cor de rosa (excetuando a capa 😉).

Margot Robbie está de parabéns! Representou os fortes e os podres da Tonya, que na sua carreira olímpica cometeu os mais hediondos e humanos erros. Deu vida genuína à personagem, pelo que é bem possível que conquiste o Óscar de Melhor Atriz desta temporada. Allison Janney, que representou a sua mãe, também está indicada para o Óscar de Melhor Atriz Coadjuvante e tem todo o mérito.

Análise, Eu Tonya
O filme tem algum humor negro, não viesse Tonya duma família pobre e arrogante. Ela dominou totalmente o ringue de patinagem, muito embora fugisse ao estilo de vida tradicional que uma mulher devia seguir. Fica bem explicito os preconceitos do público e jurados da época, bem como a sugestão desta reflexão:

E se nós, para a nossa época, também estejamos a ser parciais e retrógradas? 


Atualmente, Tonya Harding está casada e tem um filho com 7 anos. Ela quer que todos saibam que é uma boa mãe, independentemente do exemplo maternal que teve.

Tonya, uma das que melhor representou a América. Terá sido uma vilã, ou uma modelo?


Sinopse | EU, TONYA

Retrato, por vezes absurdo, trágico e hilariante, da mulher no centro do maior escândalo de sempre na história da patinagem artística. Tonya Harding (Margot Robbie) colocou o seu futuro no desporto em risco quando se envolveu num violento ataque à sua maior rival, Nancy Kerrigan, pouco antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1994, em Lillehammer.


Trailer | DESCOBRE A VIDA NEGRA DE TONYA

Avaliamos — 4/5 estrelas

Crítica, Eu Tonya


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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Pequena Grande Vida | Crítica do filme que podia ser muito

Pequena Grande Vida
Título: Pequena Grande Vida (Downsizing)
Realizador: Alexander Payne
Estreia: 22 de fevereiro de 2018 (Estreia amanhã)
Trailer & Sinopse: Em anexo 

Um filme que podia ser tanto acabou por ser tão pouco. Downsizing começa com o pé direito e acaba aos trambolhões.


Pequena Grande Vida (Downsizing) tem um conceito engraçadíssimo. Aceitarias passar a ter 6 polegadas (13 centímetros) para viveres como Rei? A ideia inicial é coesa e divertida, pelo que o enredo deixa MUITO a lamentar...

Downsizing

Sensivelmente na primeira meia hora do filme vemos as desproporções caricatas do mundo pequeno em relação ao mundo grande. Este começo com piada cria expectativa para um filme repleto de humor e energia (o trailer abaixo também induz esta observação). Infelizmente, a certo ponto passamos duma ideia ímpar para a banalidade de um coração partido.

O elenco comportou-se satisfatoriamente para o efeito que queriam obter com o guião. Todavia, não esperes ver todo o esplendor de Matt Damon. Downsizing é o tipo de filme que mais que satisfaz visto pela televisão. Com o que temos agora no cinema, aconselho-te a esperares que ele chegue à TV e usufruíres de todas as regalias, mais a possibilidade de passar à frente algumas cenas massudas e desnecessárias. 

Entende-se que o realizador quer transmitir uma mensagem à desigualdade e injustiça sociais. O final foi de longe a maior desilusão de todas.Extremamente previsível, deixou todos os expectadores desiludidos. Não podia ser mais trivial.

Por todas as razões, Pequena Grande Vida não é um filme para o cinema, mas de uma plataforma como a Netflix. Tinha um conceito excecional e utilizou-o para desenvolver uma vulgaridade.

Um filme perfeitamente visto em casa, não precisas de ir ao cinema conhecer a Pequena Grande Vida (principalmente com os títulos que agora circulam pelo grande ecrã). Dá para rir um par de vezes e refletir, embora menos do que o esperado.


Sinopse | PEQUENA GRANDE VIDA (DOWNSIZING)

Downsizing acompanha o casal Safranek, que sonha com uma vida melhor. Com o mundo a enfrentar uma crise de excesso populacional, cientistas noruegueses desenvolvem uma solução radical que consegue encolher os humanos até um tamanho de apenas 13 centímetros. Rapidamente descobrem como num mundo mais pequeno existe mais riqueza e maior possibilidade de um estilo de vida abastado. O objetivo passa então por conseguir a redução global da civilização humana durante os próximos 200 anos.
Otimistas, Paul e Audrey decidem correr os riscos deste procedimento controverso e passar a viver numa comunidade encolhida... até algo dar para o torto.

Trailer | CONHECE UMA DAS MELHORES IDEIAS DO ANO — DOWNSIZING

Avaliamos — 2,75/5 estrelas

opinião, downsizing, pequena grande vida


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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Snow: Uma Viagem Heróica | Crítica do filme bambino


Snow: Uma Viagem Heróica
Título: Snow: Uma Viagem Heróica (Snow Queen)
Estreia: 22 de fevereiro de 2018 (Por estrear)
Trailer & Sinopse: Em anexo 

Um filme infantil com temas clássicos. Entretém os pequenos enquanto aviva boas memórias aos seus acompanhantes. Snow: Uma Viagem Heróica é diferente.


É um filme que rouba risos aos pequeninos. Há personagens tresloucadas e caricatas (como a Madame das Flores da imagem abaixo) que ficam sempre bem num filme infantil. A história começa num pobre e amargo orfanato onde dois irmãos desconhecem que são, de facto família. A partir daqui, é uma aventura até voltar a ver a família reunida.

Opinião, Snow, Uma Viagem Heróica

Tem algumas partes pouco coesas ou até desnecessárias, como é o caso da mãe e filha piratas. No entanto, este é um filme para as crianças sonharem com magia e deve ser interpretado como tal. Curiosamente, este título saiu em 2012 na Rússia, onde entretanto se fez uma trilogia.


Snow: Uma Viagem Heróica tem a sua dose de animação. Mesmo não sendo fantástico, remonta para os contos e fábulas que maravilham a infância.


Sinopse | SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA

Kiara, uma destemida órfã e a sua doninha de estimação, Luta, terão de enfrentar a malévola Rainha da Neve, atravessar um deserto gelado e enfrentar os mais variados vilões – nomeadamente a tresloucada Madame das Flores (voz do Herman José) e o desesperado Rei (também com a voz do Herman José!) - na sua luta para encontrar Kai, o irmão que Kiara julgava perdido.

Pelo meio, Kiara poderá contar com a inesperada ajuda de Orm (voz do Tiago Retré), um troll bem mais amigo do que aparenta, e ainda com uma dupla de Pirata Mãe e Pirata Filha (ambas com a voz da Ana Malhoa).

Trailer | CONHECE O MUNDO DE SNOW

Avaliamos — 3,4/5 estrelas

crítica, snow, uma viagem heróica

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Black Panther | A Opinião do filme da Marvel


Black Panther
Título: Black Panther (Pantera Negra)
Realizador: Ryan Coogler
Estreia: 15 de fevereiro de 2018
Trailer & Sinopse: Em anexo 

Black Panther é um filme com efeitos e representações fenomenais, embora limitado pela sua própria história. A Marvel está num bom caminho.


Ninguém pode negar que a Black Panther tem um elenco quase divino. Para além do mais, a maioria das personagens está revestida de adereços ímpares, com cenários dignos de reconhecimento. Este é um dos primeiros títulos da Marvel a incidir num continente que não o americano (África).

Este título podia ser o melhor do ano e dos estúdios da Marvel. Infelizmente, houve alguns contras. Um deles foi a falta de caráter do protagonista. O ator que deu vida ao principe de Wakanda (Pantera Negra) representou com esmero, embora a sua personagem se limite a ser levada pela convicção das outras. Isto contraria o Pantera Negra das bandas desenhadas, que é um dos super-heróis com mais personalidade e inteligência. Outro ponto negativo foi a contradição de Wakanda ser o país mais evoluído do mundo, e de, no final, fazer o mesmo que todos as outras nações: inaugurar uma organização. Devo ainda alertar que a maioria dos que leram as BD's saem desiludidos. Se não as leste, prepara-te para seres positivamente surpreendido.

Pantera Negra

Falei do que menos gostei do filme, todavia, há prós a serem abordados. O elenco secundário é extremamente talentoso. Aqui estão as menções especiais: Danai Gurira (General Okoye, a minha personagem favorita), Lupita Nyong'o (Nakia, a "parceira" do Pantera Negra), Angela Bassett (Ramonda, a Rainha Mãe), Florence Kasumba (Ayo, a principal discípula da General), Daniel Kaluuya (W'Kabi, que conseguiu que eu sentisse genuína repugnância pela sua traição) e Letitia Wright (Shuri, a irmã do Pantera Negra, que trouxe uma lufada de ar fresco às tradições ancestrais do seu povo).

As peculiaridades tribais de Wakanda distinguem-na dos restantes países, ao mesmo tempo, a sua tecnologia consolida a ideia de podermos, de facto, ter um país futurista escondido. A ligação entre os filmes da Marvel é uma constante, mas este revela elos especiais com os títulos anteriores, em especial a morte do Rei T'Chaka no filme Capitão América: Guerra Civil.

Apreciei as perspetivas da gravação fora do comum. Em alguns filmes, quando a câmara gira até ficar do avesso pode ser confuso, contudo, encaixou na perfeição na Pantera Negra.

Black Panther é graficamente deslumbrante e possui um elenco (secundário) de arrasar. O enredo é sem dúvida a pior faculdade do título. Aconselho-o para qualquer idade e suscetibilidade 😉.


Sinopse | BLACK PANTHER (PANTERA NEGRA)

Além de possuir habilidades obtidas através de um antigo ritual da sua tribo, T'Challa, príncipe do reino de Wakanda, é conhecido pelos sentidos apurados e pela excecional inteligência. Quando, após a morte do pai, regressa a casa como seu sucessor, encontra um país fraturado e o seu reinado ameaçado pelo Killmonger, o seu adversário de longa data. O conflito que se avizinha é de tal dimensão que pode extravasar as fronteiras de Wakanda, com consequências avassaladoras para todo o planeta.

Trailer | CONHECE A WAKANDA DA BLACK PANTHER

Avaliamos — 4,1/5 estrelas

Opinião, Pantera Negra


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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Patrulha de Gnomos | Opinião do filme bambino

Patrulha de Gnomos
Título: Patrulha de Gnomos
Realizador: Peter Lepeniotis
Estreia: 1 de fevereiro de 2018
Trailer & Sinopse: Em anexo 

A Patrulha de Gnomos é um filme pobre em argumentos e originalidade. Todavia, tem uma animação fora do comum que contentará os mais pequenos.


Patrulha de Gnomos teve tudo para ser um grande filme infantil. Tinha a fama dos filmes anteriores com gnomos (Gnomeu e Julieta) e uma animação bem desenvolvida. No entanto, faltou um enredo coeso e original que, embora tenha retratado uma adolescente atual, não o fez com esmero.

opinião patrulha de gnomos

Acredito que seja um filme que anime as crianças, embora seja um dos títulos infantis com menos brio a chegar aos cinemas de 2018. Digo-o contrariado, uma vez que o seu realizador, Peter Lepeniotis, participou em alguns dos melhores filmes da minha infância (Dinossauro).

A melhor faculdade da Patrulha de Gnomos é a animação. As personagens tem traços diferentes do habitual. Mesmo assim, isso não chega para contrabalançar o guião pobre e desnorteado. 

Sinopse | PATRULHA DE GNOMOS

Chloe e a mãe voltam a mudar de casa. Forçada a ir viver para uma velha casa decrépita e cheia de gnomos de jardim, Chloe descobre que nela se esconde algo assustador e importante.

Depois da escola, Chloe e um vizinho abelhudo chamado Liam descobrem que os gnomos estão vivos! Afinal, há anos que protegem o planeta de pequenos monstros malvados chamados Troggs, que invadiram a casa através de um portal de outro mundo. Quando a única solução para deter os Troggs cai em mãos erradas, Chloe e Liam unem-se a um grupo de gnomos maltrapilhos para combaterem a invasão dos Troggs e salvar o planeta!

Trailer | DESCOBRE AS TRAQUINICES DA PATRULHA DOS GNOMOS

Avaliamos — 2,45/5 estrelas

Crítica, Patrulha de Gnomos

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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

A Forma da Água | Crítica ao filme favorito dos Óscares


A Forma da Água
Título: A Forma da Água
Realizador: Guillermo del Toro
Estreia: 1 de fevereiro de 2018
Trailer & Sinopse: Em anexo 

Perto de ser uma obra-prima, A Forma da Água é um filme impecavelmente desenvolvido. O guião foge à regra, a não ser o final, que compromete tudo.


A Forma da Água é o favorito na corrida aos Óscares 2018. Com 13 nomeações, não podia ser um maior orgulho para o seu realizador, Guillermo del Toro. Vi este filme com expectativa e fiquei invulgarmente satisfeito. O título demonstra a natureza humana no seu cerne, as falhas, as supostas convicções, o amor próprio, a consciência e a necessidade do calor. De facto, A Forma da Água foge totalmente à rotina dos Óscares. Ao contrário de muitos já nomeados e vencedores, retrata um amor carnal para além do espiritual. O amor platónico é uma ideia bonita e utópica, mas foge à regra da nossa humanidade. 


A Forma da Água, análise, crítica, opinião

O filme remonta ao início da década de 60 com adereços e cenários elaborados e belos. O conceito da protagonista (Sally Hawkinsser) muda é original, e acredito que tenha sido a responsável pela maioria do sucesso recebido. Não foram poucas as vezes que me deparei comigo a aprender linguagem gestual, totalmente cativado pela história. Posso dizer que saí do cinema a saber dizer ovo e um pequeno palavrão com os dedos 😇😆.

Sou um fã incondicional da Octavia Spencer (conhecida por A Cabana, As Serviçais, Saga Divergente e Elementos Secretos), pelo que gostei de a ver representar a típica mulher da classe média-baixa que nunca se verga. Apenas não pude dar a melhor classificação ao filme devido ao final. Mesmo com a sua beleza, não chegou aos pés da originalidade do resto do guião. Por isto, não alcançou o patamar divino a que aspirava.

A Forma da Água assemelha-se a um misto de ação e ficção científica. Tem uma personalidade diferente, quer pela protagonista ímpar e realista, quer pelo enredo e cenário extremamente belos. Já viste um filme scifi passado na década de 60?

Sinopse | A FORMA DA ÁGUA

Em 1963, durante o auge da Guerra Fria, Elisa, uma solitária empregada de limpeza muda que trabalha num laboratório governamental, vê a sua vida mudar para sempre quando descobre com a sua colega Zelda o resultado de uma experiência ultra secreta: um estranho ser aquático que vive num tanque.

Trailer | CONHECE A OBRA-PRIMA DE GUILLERMO DEL TORO

Avaliamos — 4,50/5 estrelas

avaliação, A Forma da Água

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domingo, 11 de fevereiro de 2018

Publicações da Semana 14

Com a Cerimónia dos Óscares à porta, fervilhamos de novas críticas aos filmes nomeados e livros relacionados. Desta vez, dedicámo-nos ao filme sobre a família Getty e à trilogia de momento, As Cinquenta Sombras.


A tragédia da multimilionária família Getty é conhecida pelo conflito familiar gerado na tentativa de recuperar o herdeiro da fortuna, John Paul Getty III. Embora não seja o melhor filme do cinema, tem muito que se lhe diga! Descobre-o aqui.

As Cinquenta Sombras são mais do que apenas críticas impostas pelos cineastas. É uma saga que atrai o público, e isto é o fundamental quando abordamos o cerne da questão. Claro que quem gosta dos filmes pode e deve aventurar-se pelos livros... e aqui está a análise do último deles.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Todo o Dinheiro do Mundo | Análise ao filme nomeado a Óscar


Todo o Dinheiro do Mundo
Título: Todo o Dinheiro do Mundo
Realizador: Ridley Scott
Estreia: 8 de fevereiro de 2018
Trailer & Sinopse: Em anexo 

Já te aconteceu veres um filme e ficares sem saber se gostaste? Todo o Dinheiro do Mundo é um destes casos e eu explico-te porquê.


Todo o Dinheiro do Mundo é valorizado pela sua base verídica. Embora tenha alguns traços que fogem à regra, tenta mas não consegue ser um filme de ação/suspense. Ainda assim, o elenco representou bem o título com o caráter frio e doentio do Jean Paul Getty (Christopher Plummer) claro como a água.

A casa da família Getty é bastante bela, tal como muitos dos adereços. Em termos de guião, é necessário separá-lo em duas histórias:
  1. O rapto do John Paul Getty III;
  2. O modo de vida ímpar do Jean Paul Getty I.
O primeiro ponto constitui a trama principal. Por um lado, é de louvar o modo como representaram o vigor da mãe do Getty III a tentar recuperá-lo e até onde ela foi capaz de sacrificar-se. Por outro lado, o modo como se sucedeu foi monótono e fatigante.

Podes considerar o segundo ponto como a história secundária onde se aborda a arrogância e frieza que tornaram o JP Getty no grande magnata de petróleo. Esta parte está sofisticada e genuína, ao mesmo tempo que não podia ser mais verdadeira. De facto, JP Getty não cedeu às condições iniciais dos raptores do John Paul Getty III. Em vez disso, arriscou a vida do neto afirmando que não o fazer fomentaria o crime mundial e colocaria todos os seus outros netos em risco. 

Todo o Dinheiro do Mundo, análise, crítica, opinião

Todo o Dinheiro do Mundo foi nomeado para o Óscar de Melhor Ator Coadjuvante, o que é surpreendente tendo em conta a história maluca de como Christopher Plummer entrou no elenco. Ele estava prestes a viajar para a sua casa em Miami, quando Scott, o realizador, lhe pediu para decorar o guião e fazer todas as cenas em pouco mais de uma semana. Isto aconteceu por causa das acusações de assédio contra Kevin Spacey, que se viu obrigado a sair do elenco.

Não sendo um título imperdível, Todo o Dinheiro do Mundo representa um filme agradável que transmite saber e uma perspetiva dos riscos que o dinheiro implica, tanto externos como internos.

Sinopse | TODO O DINHEIRO DO MUNDO

John Paul Getty III, um adolescente de 16 anos e neto do magnata do petróleo JP Getty é raptado. Ao perceber que os raptores exigem uma quantia exorbitante, a sua mãe, Gail, dirige-se ao sogro em busca de ajuda, mas Getty recusa-se a pagar o resgate... Com a vida do filho em jogo e numa corrida contra o tempo, Gail faz tudo para convencê-lo.

Trailer | DESCOBRE A HISTÓRIA POR DETRÁS DO FILME

Avaliamos — 3,5/5 estrelas

Crítica, Todo o Dinheiro do Mundo

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