junho 2018 | Para Lá da Kapa

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Publicações da Semana 25

Com uma temporada repleta de bom-humor, temos a crítica da maior estreia da semana, o "Mundo Jurássico 2", tal como a análise de um par de títulos humorísticos e culturais.


O "Mundo Jurássico: Reino Caído" ansiava por ser o sucesso do original, que ainda é o 5º filme mais visto no cinema de sempre! Infelizmente, ficou-se pela metade, esqueceu-se dos dinossauros e partiu por um caminho duvidoso. Sabe todos os pormenores!

"Guernsey - A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata" já está na sua última semana de exibição nos cinemas. Com uma história simples, bela e pouco turbulenta, é um filme pós-guerra que agrada. Descobre mais acerca desta sociedade!

Jurassic World e Guernsey

MAIS PUBLICAÇÕES DA SEMANA


Sou Sexy, Eu Sei! | Opinião da comédia


sexta-feira, 8 de junho de 2018

Mundo Jurássico: Reino Caído | Crítica


Mundo Jurassico: Reino Caido
Título: Mundo Jurássico: Reino Caído (Jurassic World: Fallen Kingdom)
Realizador: Juan Antonio Bayona
Estreia: 07 de junho de 2018
Trailer & Sinopse: Em anexo
Idade que Recomendamos: +10 anos (maturidade)
Género: 50% drama e 50% aventura

A sequela do Mundo Jurássico manchou a saga. Com a vontade de trazer mais ação, o "Mundo Jurássico: Reino Perdido" revela-se a desilusão dos fãs do pré-histórico.


Quem já me segue há algum tempo sabe que tenho grande fascínio pelos dinossauros desde criança. Conheço os nomes dos dinossauros mais populares, o comprimento do réptil mais largo e o peso da criatura com mais toneladas. Podes ter a certeza que vi e saboreei todos os filmes de dinossauros, desde o "Em Busca do Vale Encantado" até ao glorioso "Jurassic Park". Assim, não é com satisfação que critico esta sequela.

"Mundo Jurássico: Reino Caído" prometia ser um sucesso semelhante ao primeiro (um dos filmes mais vendidos de sempre). Não trazendo nada de novo, conseguiram comprometer a beleza dos dinossauros. O parque jurássico é um conceito muito belo, tanto em o "Jurassic Park" original, como na sua versão mais jovem, o "Jurassic World".

Infelizmente, este filme cai num mar de banalidades, saturado de atos previsíveis. Os primeiros vinte minutos aproveitam-se, não só pelos dinossauros, como também pela expectativa inicial que tentamos manter. Provocou-me grande desgosto ver esta história ser um espelho de outros títulos de dinossauros, especialmente de "A Era dos Dinossauros".

Mundo Jurassico: Reino Caido

Até hoje, nenhum filme da saga me tinha deixado ficar mal. No Mundo Jurássico 2, a única feliz nostalgia que encontro é no velho amante de dinossauros, Benjamin Lokwood (representado pelo ator James Cromwell). Infelizmente, até a prestação notável de James é comprometida pela previsibilidade das suas ações.

Tenho a elogiar, com orgulho, duas pequenas e importantes faculdades do filme. A primeira é a beleza da ilha vulcânica, que, mesmo em erupção, do seu pouco tempo de antena e no meio da futilidade do enredo, consegue ser deslumbrante. A segunda qualidade são os efeitos cénicos, que remontam à origem de tudo com pormenores saborosos.

Falta-me dar um aviso: Mundo Jurássico tem uma pequena cena pós-créditos, a primeira de toda a saga. Também já foi confirmado o “Jurassic World 3”, que deve destacar a paleontologia e menos a guerra.

Alerta Spoiler: Por fim, revelo uma curiosidade exclusiva do nosso blogue. Enquanto a Claire e o Owen saem da ilha, a Claire e um colega ficam presos numa cápsula onde está a entrar água, ocupando o espaço do ar. Ora, eles continuam a respirar aquele ar cada vez mais comprimido (porque a pressão aumenta bastante). Embora isto pareça inofensivo, quando a Claire saísse da cápsula, a pressão voltaria ao normal e o ar comprimido que ela tinha nos pulmões iria expandir, muito provavelmente matando-a.

"Mundo Jurássico: Reino Caído" quis modernizar com temas mais comerciais, como a guerra e a ganância. Infelizmente, esqueceu-se que já tinha material necessário e, melhor, exclusivo: os dinossauros.


Sinopse | MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO

Claire Dearing (Bryce Dallas Howard) e Owen Grady (Chris Pratt) reencontram-se após o desastre de "Mundo Jurássico" que quase lhes custou as vidas e deixou um rasto de destruíção. Em causa está uma operação de resgate dos dinossauros que ainda se encontram na ilha prestes a explodir.

Três anos após a destruíção do parque temático "Mundo Jurássico" por dinossauros descontrolados, a Ilha Nublar é um local abandonado onde os dinossauros lutam pela sobrevivência.

Quando o vulcão da ilha entra em erupção, Owen Grady(Chris Pratt) e Claire Dearing (Bryce Dallas Howard) preparam uma missão para salvar os animais. Owen pretende também reencontrar Blue, a raptor que desapareceu sem deixar rasto. Quanto a Claire, que passou a respeitar estas criaturas, tornou-as na sua missão da sua vida.

Ao chegarem à instável ilha, mesmo quando a lava começa a aparecer, a expedição descobre uma conspiração que pode devolver todo o planeta a um estado nunca visto desde tempos pré-históricos.

Trailer | CONHECE A SEQUELA DESASTROSA DO MUNDO JURÁSSICO


Avaliamos — 2,4/5,0 estrelas

Mundo Jurássico: Reino Caído

quinta-feira, 7 de junho de 2018

A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata | Crítica

Guernsey - A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata
Título: Guernsey - A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata
Realizador: Mike Newell
Estreia: 10 de maio de 2018
Trailer & Sinopse: Em anexo
Idade que Recomendamos: todas
Género: 70% drama e 30% humor

Uma mistura de romance à antiga com um clássico de detetives, "A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata" é um filme culto e de beleza natural.


"Guernsey - A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata" é baseado no romance homólogo de Annie Barrow. Contém uma sociedade ainda a sarar da Segunda Guerra Mundial, no entanto, apresenta-a de uma maneira fresca, revigorante e encantadora.

Lily James deu vida à protagonista, Juliet, uma escritora promissora em busca do que escrever. Na sua demanda, Juliet troca correspondência com um agricultor das Ilhas de Guernsey e toma conhecimento da sua sociedade literária caricata. A história de como a organização começou, o nome teve origem e os seus membros sobreviveram à ocupação é extremamente bela. Por vezes, os romances sobre a ocupação nazi caem na monotonia, felizmente, este não é um desses casos.

Guernsey - A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata

O romance é revigorante e bonito, mas não é especialmente original. Para além de a invasão nazi ter sido extensamente explorada em inúmeros documentários e divagações, o romance percorre uma ponte de sentido único para um final esperado. O que destingue "A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata", para além do seu nome sui generis, são os pormenores singulares e engraçados. Uma tarte de casca de batata, uma sociedade literária durante a era nazi, uma ilha isolada... Que mais podemos pedir?

"Guernsey - A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata" é um romance agradável e cativante. Com o seu nove singularmente comprido, suscita o desafio de saberes o seu nome completo antes do desejado final.


Sinopse | GUERNSEY — A SOCIEDADE LITERÁRIA DA TARTE DE CASCA DE BATATA

Logo após a Segunda Guerra Mundial, Juliet Ashton, uma jovem escritora com falta de inspiração recebe uma carta da misteriosa Sociedade Literária de Guernsey, uma organização formada durante o período de ocupação nazi.

Curiosa, Juliet decide ir até às ilhas de Guernsey encontrar-se com os excêntricos membros da Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata, entre os quais se encontra Dawsey (Michiel Huisman), o sedutor e intrigante agricultor que esteve na origem da carta. As suas confidências, a sua ligação à ilha e aos seus habitantes e a crescente afeição que nutre por Dawsey irão para sempre mudar o curso da vida de Juliet.

Trailer | CONHECE A BELEZA INATA DA SOCIEDADE DAS ILHAS GUERNSEY


Avaliamos — 4,2/5 estrelas

Guernsey - A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata

VÊ TAMBÉM


A Maldição da Casa Winchester

A Maldição da Casa Winchester | Crítica do terror



Tempos Esquecidos

Tempos Esquecidos | Opinião da obra de Nora Roberts


quarta-feira, 6 de junho de 2018

Sou Sexy. Eu Sei! | Opinião da comédia

Sou Sexy. Eu Sei!
Título: Sou Sexy. Eu Sei! (I Feel Pretty)
Realizadores: Abby Kohn, Marc Silverstein
Estreia: 31 de maio de 2018
Trailer & Sinopse: Em anexo
Idade que Recomendamos: +12 anos
Género: 70% humor e 30% drama

Com uma dose de humor irrepreensível, "Sou Sexy. Eu Sei!" transmite uma mensagem fulcral. É uma comédia para pensar.


Como já é costume, venho contrariar o público da IMD, que classificou este filme com um 4 em 10, e a maioria dos críticos portugueses. 
"Sou Sexy. Eu Sei!" não conseguirá um Óscar, mas transmite um lema fundamental. Para quê procurar novos temas e realidades, se não conseguimos viver com a nossa? Todos os dias convivemos com pessoas que não se sentem bem em si... Todos nós temos momentos assim, de insegurança, mais não seja quando algo corre mal ou nos recheamos de doces e aperitivos. É algo com que a sociedade convive, mas não gosta de expô-lo por ser íntimo. Esta comédia conseguiu abordá-lo com brio e humor.

Alguns críticos rebaixaram o filme por ter um momento de fraqueza: o argumento que escolheram para justificar a mudança de vida da protagonista (Amy Schumer). Ela bate com a cabeça e começa a ver-se diferente. É certo que no mundo real isto não é fácil como girar a varinha de condão. Todavia, isso não compromete. "Sou Sexy. Eu Sei!" deve ser visto porque motiva, explora um tema sem constrangimento ou malícia e gera boa-disposição. 

Sou Sexy. Eu sei

A primeira parte do filme está recheada de humor fresco e ousado. Lá pelo meio,  Renee, a protagonista, perde-se quando volta a bater com a cabeça (literalmente). Durante esses dez minutos, o filme aproxima-se de um cliché de monotonias. Felizmente, Renee depressa recupera e termina repleta de motivação.

"Sou Sexy. Eu Sei!" não se aproxima do melhor filme do ano. No entanto, é o ideal se procuras uma tarde risonha ou algo que afaste uma prespetiva menos boa do teu dia.

"Sou Sexy. Eu Sei!" explora um caminho que ainda tem potencial. És tu que representas o teu corpo, e não o contrário.


Sinopse | SOU SEXY. EU SEI!

Renee é uma mulher insegura que, após acordar de uma queda, passa a acreditar que é a mulher mais bela e capaz do mundo. Com a sua nova autoconfiança, ganha a possibilidade de viver a vida sem medos nem percalços.

Mas, que acontecerá quando perceber que, efetivamente, a sua aparência exterior nunca mudou?

Trailer | CONHECE O HUMOR DESTA COMÉDIA FRESCA


Avaliamos — 3,9/5 estrelas

Sou Sexy. Eu Sei!

VÊ TAMBÉM


Deadpool 2 | Crítica à comédia da Marvel


Terminal | Análise do mistério vingativo


sexta-feira, 1 de junho de 2018

Passatempo | O Caso da Mulher com Olho de Vidro

Em um dia especial como hoje, abrimos o passatempo mensal com o livro fresco "O Caso da Mulher com Olho de Vidro". Tens vontade de um novo policial americano?


O Caso da Mulher com Olho de Vidro
O Caso da Mulher com Olho de Vidro

Para concorreres, basta:

  1. Gostares da nossa página de facebook;
  2. Gostares da página de facebook da Chiado Editora;
  3. Partilhares o passatempo no facebook, publicamente;
  4. Identificares três amigos, no facebook.

Funciona como uma entrada extra:


O passatempo Tia Guida termina às 23H59 do dia 10 de junho e é válido para residentes em Portugal. Boa Sorte 😉!


Sinopse | O CASO DA MULHER COM OLHO DE VIDRO

Ed Silverman, irritado, atira contra parede o livro de bolso policial que estivera a ler até ao momento. A sua irritação era contra os autores que põem todos os detectives particulares como geniais, passando aos polícias especializados no crime a incompetência das investigações. Assim, resolveu escrever um livro com as cenas mais clássicas da literatura policial criando a figura de Bronco Valle para exemplificar o que queria dizer. Nasceu assim o primeiro livro da trilogia com um “caso” clássico de uma assassina, descoberta pelo inspector chefe da polícia metropolitana. Um enredo para rir mas, simultaneamente, para pensar como é que Bronco Valle, detective particular resolve o seu primeiro grande caso policial.

VÊ TAMBÉM


Deadpool 2

Deadpool 2 | Crítica à comédia da Marvel


Terminal

Terminal | Análise do mistério vingativo

DESTAQUES DA SEMANA