2016 | Para Lá da Kapa

sábado, 31 de dezembro de 2016

PORQUÊ ELE? - O que Achei do Filme

Título: Porquê Ele?
Realizador: John Hamburg
Sinopse: Ver aqui
Lançamento: 22 de dezembro de 2016
Trailer: Ver aqui

  Das poucas comédias que andam pelo cinema. "Porquê Ele?" tem uma forte presença natalícia e um humor constante, sem ser grosseiro ou obtuso, como parece ser o caso do seu adversário "Festa de Natal da Empresa".

  O Natal aproxima-se e Stephanie convida os pais e o irmão para passarem as festas com ela, na cidade onde anda a estudar. Porém, não lhes contou o mais importante...
Stephanie e a família
  Eles vão ficar em casa do seu namorado, Laird, um sucesso, peculiar da internet. Ora, com o pai resoluto e racional que a Stephanie tem, tudo dá para o torto...
 

  Laird recebe-os como sabe e, nunca tendo tido um pai ou uma mãe decente, fá-lo duma forma muito pouco tradicional. Com o apoio dos seus funcionários, o carinho e paciência da Stephanie e muita dedicação, ele começa por recebê-los sem camisa e com as suas caras tatuadas nas costas, se ele, ao menos, ficasse por aí...



Cumprimenta-os de uma forma incomum

Mal conhece o pai, pede a sua filha em casamento



Tem sanitas... com um substituto inimaginável do papel higiénico.
Faz uma festa de boas-vindas aos sogros
Que não corre como planeado...

  O Laird não é MESMO o genro tradicional que o Sogro desejava, mas...
  Houve uma constante na sala de cinema, quando fui ver este filme, estava sempre alguém a rir (bastava ouvir-me a mim mesmo 😂😂😂 ).
  Aconselho! É o ideal, para quem precisa de rir, sozinho, em grupo ou em família. Pode ser visto com crianças, tem partes engraçadas para todas as idades, mas existem pormenores que não aconselho a menores de 12 anos.




🎉🌟Feliz Ano Novo e Boas Entradas!!🎈🎊



quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A LUZ ENTRE OCEANOS - Opinião

Título: A Luz entre Oceanos
Realizador: Derek Cianfrance
Sinopse: Ver aqui
Lançamento: 29 de dezembro de 2016
Trailer: Ver aqui

  Foi uma grande surpresa quando ganhei bilhetes duplos para ir ver a antestreia de "A Luz Entre Oceanos". Quando li a sinopse e o trailer, pareceu-me um filme ligeiramente interessante. Porém, este é um dos casos em que não podemos ver o livro pela capa (ou o filme pelo trailer). Está cheio de emoção, amor, dor e coragem. Não é inédito na sua categoria, mas tem cenários belos e naturais e um elenco muito bem trabalhado.
O Meu bilhete para a Antestreia
  O filme começa com a ida de Tom Sherbourne para um posto trabalho pouco procurado... Digamos que pouco gente quer trabalhar no farol duma ilha sem ninguém num raio de 100 milhas.  Existe uma regra fundamental de farolagem: Só a mulher do faroleiro o pode acompanhar ao trabalho. E a sorte veio ter com o Tom, quando uma jovem dinâmica e bonita, a Isabel, o propõe em casamento. 
Isabel
  De início, ele, embora tentado a aceitar, rejeita a proposta, por não ser um sítio agradável para se viver. No entanto, depois de trocarem algumas cartas, acaba por ceder à solidão e em pouco tempo se casam.
  Por momentos, a história inverte-se e a solidão de Tom transforma-se numa forte alegria conjunta, ainda mais quando a Isabel descobre estar grávida.
  Porém, numa noite escura de tempestade, ela dá a luz um filho muito prematuro, que nasce morto. A maré de sorte parece acabar por aqui, agravando-se quando a Isabel engravida pela segunda vez... e dá à luz outro filho prematuro morto.
  NOS BREVES MINUTOS que se seguiram, não sabia se ela ia aguentar a dor da perda... até que, nessa mesma semana, um bebé dá à costa num pequeno bote.

  Tom queria reportá-lo, pois podia haver alguém à procura dele. Todavia, Isabel acolheu-o como o filho que devia ter tido e persuadiu o marido a quebrar as regras por eles.

A bebé que deu à costa, quatro anos depois...
  Quando Tom descobre que uma mulher perdeu a filha no alto mar e que as datas coincidiam com o dia em que encontraram a Lucy, envia-lhe indícios que a filha está viva e feliz... Pistas evidentes que a criança perdida é a Lucy.  A mãe legítima, Hannah, entra em força no enredo. O final foi forte e muito intenso, não foi o cenário mais feliz que podíamos ter imaginado, mas o mais correto e digno a ser feito.  
Hannah e a irmã
  O filme estreia esta quinta e, por todos os motivos ditos, aconselho a verem (não recomendo a crianças com menos de 12 anos), sem, sobretudo, prestarem muita atenção ao seu trailer, que revela alguns pormenores... que devem permanecer escondidos, até verem o filme.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Já cheira a Natal!

Já cheira a Natal! Estamos a entrar na Véspera deste grande dia festivo e familiar. Podia afirmar, com muitas palavras, o que vou dizer em poucas. Desejo-vos um Natal Feliz, em redor da família e amigos, com muitos sorrisos e surpresas, que eu espero que seja possível.
Aqui estaremos depois do dia natacio! Despeço-me, hoje, com esta sugestão de leitura mais que apropriada à ocasião:


Feliz Natal

  Após deter um ladrão que estava a roubar a caixa de doações da igreja, tudo o que Alex Cross quer é ter uma noite feliz com sua família. Mas, para tristeza dos seus filhos, de Bree e de Nana Mama, o detetive será convocado para solucionar não apenas um, mas dois casos no feriado

  Alex atravessa a cidade rumo a uma das regiões mais nobres de Washington. Henry Fowler, um famoso advogado que viu sua vida e sua carreira serem arruinadas, ameaça matar os filhos, a ex-mulher e seu novo marido. Psicótico e viciado em metanfetamina, Fowler precisa ser detido. Mas a pergunta que não sai da mente do psicólogo que habita em Cross é - o que faria alguém tão bem-sucedido afundar dessa maneira? 

  Convocado às pressas pelo FBI, Cross terá que capturar uma antiga inimiga - a terrorista Hala Al Dossari, que foi reconhecida por uma das câmeras da Union Station. Em pouco tempo acontecem mortes e explosões. Mas será esse ataque seu único objetivo? Ou tudo fará parte de um plano maior, capaz de gerar uma catástrofe nacional?

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Passageiros - O que achei do filme?

Título: Passageiros
Realizador: Morten Tyldum
Sinopse: Ver aqui
Lançamento: 21 de dezembro de 2016
Trailer: Ver aqui

  Fui ver hoje a estreia de Passageiros e não perdi tempo a vir mostrar um pouco deste mundo. Este filme recebeu críticas positivas e negativas. Na minha opinião, Passageiros ocupa bem o tempo, é um pouco previsível, tem gráficos fantásticos e atores exímios que, neste enredo, saem da sua área de conforto para nos fornecer uma atuação digna do seu nome. 

  Foi rebaixado por ter uma história pouco original. Tudo se passa na Starship Avalon, uma nave espacial que transporta mais de 5 mil passageiros, todos expostos a uma hibernação de 120 anos, acordando quatro meses antes da aterragem ao destino, para usufruírem de um cruzeiro de luxo... Mas algo correu terrivelmente mal! Alguém acorda 90 anos antes, algo inédito nas milhares de viagens estelares feitas e, portanto, sem aparente solução. A grande questão é O QUE LEVOU ISTO A ACONTECER?


  Passageiros conta com um
elenco excecional. Pessoalmente, sou um grande fã da Jennifer Lawrence e do Michael Sheen. Também indico para os fãs do Chris Pratt e do Laurence Fishburne, onde p
odem contar com uma nave futurista topo de gama, com robôs de última geração, decorações simplesmente bonitas e diversões únicas e... estranhamente familiares.

  Tem um bar especialmente acolhedor, onde um andróide está sempre disposto a servir mais uma... mas tenham Cautela! Até as máquinas estão expostas à "bebida".
andróide "antes" de...
andróide "depois" de....
  Recapitulando, é um filme de ficção científica com um enredo razoável e um elenco notável e é, sem dúvida, um bom programa de família.



terça-feira, 20 de dezembro de 2016

OS TEMITAS - Conto de Família

Uma Lenda contada de criança a criança, pode e deve ser revelada aos pais e com especial carinho às mães.

OS TEMITAS



  Avô: Poucos conhecem estes seres pequenos. Muitos sofrem as suas consequências! Ahhh, pois. Existe uma história, de há muitas gerações passadas, que me foi contada, e eu vou contar-ta agora a ti.

  É de manhã. Neva um pouco. (começa por contar o avô)
     - Houve outro assalto! – conta a Sra. Clara à minha mãe. - É o terceiro rapto esta semana. Roubo de cães! – diz, exaltada.


     - De cães? – repete o Sr. Diamantino, o velho sapateiro da aldeia. – Ora que boa-nova! Rafeiros é o que não faltam – comenta.
  A Sra. Clara fica vermelha. Agarra, com força, a alça da sua carteira vermelha e inspira fundo.
     - A cadela da Clara desapareceu, Sr. Diamantino. Ela não é rafeira – explica a minha mãe, evitando uma guerra que se avizinhava entre aqueles dois.
     - Ela tem pedigree! – clarifica a Sra. Clara, magoada pela perda da sua querida cachorrinha e pela rudeza do velho sapateiro.
     - Mas não é tudo a mesma coisa? – fala ele, rindo-se sozinho.
  A Sra. Clara agarra, com mais força, a carteira. Engole em seco, dá um pequeno olhar amigável à minha mãe e vira costas. Não dirigiu mais a palavra, ou o olhar ao Sr. Diamantino, nem a mim…
     - Não foi correto – apreende-o a minha mãe.
  Dá-me a mão e leva-me para casa, sem nos despedirmos dele.
     - Quem anda a roubar os cães, mamã?
  Ela comprime os lábios. Damos mais uns passos e chegamos a casa. Ouço o tilintar das chaves, enquanto a mamã abre a porta.
     - Não sei, filho. O melhor é ficarmos por casa, até isto passar – responde, com o seu olhar calmo, mas severo.
     - E o boneco de neve? – insisto. - Eu quero mesmo fazer um!
  Ela tranca a porta de casa e leva-me para ao quarto.
     - Hoje, ficas aqui. Amanhã, vemos se é seguro – sentenceia.

Neto (a): Mas o que é que isto tem a ver com os seres pequenos, avô?

Avô: Shhhh! Deixa-me contar a história. Já lá chegaremos. Onde é que eu ia… Ahh! Sim…

  A mãe sai do quarto, confiante que ficar em casa é o mais acertado. No entanto, tinha-lhe escapado o mais importante! Um cão pequenino, companheiro nas aventuras que o rapaz tanto aspirava, encolhido num canto do quarto.
 O rapaz, chateado, deixou-se ficar estendido na cama, com a cabeça na almofada. Se ele soubesse o erro que acabava de cometer...
  Por debaixo da cama, pequenos monstrinhos verdes arquitetavam outro roubo. O rapaz estava mesmo ao lado, mas eles queriam algo mais ousado. Eles queriam o cão!
 O cachorro, preguiçoso de nascença, limitou-se a olhar para eles. O que é que uma dúzia de indivíduos do mesmo tamanho que uma pulga, poderiam fazer contra ele? Ele, mesmo sendo um cão pequeno, dava conta daqueles bichos… O que ele não sabia era que muitos outros cães tinham pensado o mesmo que ele. Todos eles foram apanhados de surpresa!


  Lentamente, aqueles pequenos seres rodearam o cão. Ele, sobressaltado, levanta-se, estende as suas patinhas e prepara-se para rosnar, assustar e, quem sabe, alertar o dono da invasão.
  Contudo, o cão não fez barulho e o rapaz não reparou. Aqueles monstrinhos verdes tocaram no pequeno cão. O cachorrinho não sabia… Um toque daqueles intrusos e um cão grande ficaria condenado a dormir uma noite a fio. O que seria dele?
  Como fizeram com o cão antes dele e com o cão antes do cão antes dele, agarram-no e, com uma força admirável para o seu tamanho, eles levam-no até o parapeito da janela.
  O rapaz tem de olhar agora! Os monstrinhos não têm força para pôr um humano a dormir. Ele pode salvar o cachorro preguiçoso!
  Porém, isso não aconteceu. O rapaz não olhou para a janela. Ele não os viu. Contudo, eles também não levaram o cão...
     - João! – chama a mãe, abrindo a porta. – Queres ir fazer um boneco de neve? – pergunta-lhe, depois de refletir e chegar à conclusão que o filho não precisa de andar escondido. Afinal, só andam a desaparecer cães!
  O João está prestes a responder ao sorriso afável da mãe, quando, subitamente, ela para de sorrir.
     - João, o que é que o cão está a fazer na janela? – grita-lhe.

  Naquele dia, o João ficou de castigo e não fez o boneco de neve. Os monstrinhos verdes também não raptaram o pequeno cão presunçoso. Naquele dia, foi uma mãe que mudou o rumo da história.

Luís Telles do Amaral

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Trilogia Divergente - Opinião


Título: Saga Divergente
Autor: Veronica Roth
Editora: Porto Editora
Sinopse: Ver aqui
Lançamento: 2012-2014



  Esta é uma das trilogias do momento, logo a seguir ao Hunger Games, com o merecido 1º lugar.
  O Convergente Parte 2 deve estrear no próximo ano e acho que esta é a altura ideal para conhecer o mundo e alguns dos mistérios que conceberam o filme! 

  Antes de mais, soube, há momentos, que o último filme desta trilogia vai ser lançado diretamente na televisão, consequência da fraca receção mundial (não em Portugal) dos filmes anteriores no cinema. Theo James, um dos atores principais, não deve aparecer.

  Esqueçamos, por agora, o cinema. Hoje, iremos conhecer o mundo original, o livro!
                                          

  O modo como começa é fascinante! A Veronica Roth deve ter uma mente muito criativa para ter conseguido criar uma sociedade baseada em cinco frações. Os Abnegados, os Cândidos, os Cordiais, os Eruditos e os Intrépidos.
  A nossa história gira em torno de Tris, filha de dois pais abnegados. Ela e o irmão foram educados desde pequenos a pensar nos outros e não em si, como ditam as leis dos abnegados.
Parece algo difícil? Olhem que não é! Pelo menos, para os pais deles, já que, no dia de escolherem as suas frações, ela e o irmão revelam-se e escolhem os intrépidos e eruditos, respetivamente. O que a Tris não esperava era ser algo mais... Numa sociedade em que todos são rotulados, o diferente é Perigoso e TEM de ser eliminado. Os Diferentes são os sem fração, os foras da lei, os Divergentes.
  Num mundo que tem tudo para ser perfeito, os defeitos das frações são revelados. Umas pessoas demasiado bondosas, outras muito egoístas, algumas muitíssimo arrogantes, uma parte demasiado passiva e muitos demasiado altruístas. Uns indivíduos com força para lutar, outros a gritar pela paz. O Divergente é uma distopia a ser lida. O livro, mais que o filme, tem algo a dizer.

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  Agora, uma pequena brincadeira! Têm curiosidade de saber de que fração seriam? Descubram aqui. Eu sou um Divergente!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los | Os Animais

Título: Monstros Fantásticos E Onde Encontrá-los
Realizador: David Yates
Sinopse: Ver aqui
Lançamento: 17 de novembro de 2016
Trailer: Ver aqui

Para os Potterheads (os fãs incontestáveis e fieis do Harry Potter), Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los é um filme a não perder! Passado numa América cheia de magia, fantasia e adrenalina, apresenta um cenário único.


Esse bichinho simpático que vêem aqui em cima é a Occamy, uma esbelta serpente de tons azulados... Que aparece no filme dentro de uma mala de viagem. Sim, escrevi bem. Dentro de uma mala bastante pequena! Quem conhece o mundo da escritora J. K. Rowling já deve desconfiar que a mala tem propriedades invulgares... mas e a cobra? Que mistérios esconde esta besta estrondosamente bonita? Algum palpite?

E conheces a Demiguise? Esta macaca tem uma grande qualidade: Pode ficar invisível! Como se isto não chegasse, ela ainda vê o futuro, o que, digamos, a torna um pouco difícil de apanhar. Esta velha madame é responsável por cuidar da nossa cobra, uma tarefa nada fácil.


Esta criatura aqui em baixo é a Erumpent. Não é difícil compará-la a um dos animais mais conhecidos, o rinoceronte. O que provavelmente não sabes é que este animal pode ser bastante amigável, a não ser que te cubras com um frasco de hormonas... Nesse caso, CORRE! Pois o Destino é uma mulher de algumas toneladas em cima.


Monstros Fantásticos é o filme ideal para se ver em família, dos 8 aos 80. Tem uma história cativante, cenários e gráficos aceitáveis e autores que merecem ser aplaudidos. Vai estar até ao final do ano no cinema e, se tens ânsia de magia, é o ideal para te satisfazer.

Falemos do Thunderbird! Esta ave majestosa é o começo e o final de tudo. Mas como? Bem, como é que uma ave que cheira o perigo e altera o tempo pode ser o fim?


Quantos animais há dentro da mala?

  

VÊ TAMBÉM

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

Monstros Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald a favor da caridade?

Monstros Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald a favor da caridade?


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

MAZE RUNNER - Opinião da Saga - 2ª Parte




  Hoje, vou começar pelo último (já vou explicar porquê), O Vírus Mortal. É engraçado que, embora seja o livro mais recente, é o primeiro. Antes de tudo acontecer, antes da doença, do labirinto... Antes do FIM.
  Para quem tem curiosidade em saber como é que tudo começou, é um livro a não perder! Tem um início que nos capta de imediato e um enredo muito interessante... Quem diria que a doença começou como uma medida para controlar a população?



 O terceiro volume do Maze Runner (não contando com o Vírus Mortal), A Cura Mortal, é o mais criticado dos três e foi por isso que o deixei para último. Tem ação e algumas revelações interessantes. Porém, torna-se cansativo, quando vemos que é um espelho dos anteriores. Vemos que as personagens principais são continuamente postas à provas e enganadas. Ao chegar às últimas páginas, dei conta que a parte final foi muito corrida. De modo algum quero denegrir o autor, mas, em comparação com os outros, este deixou a desejar.

  Indico a Saga a todos os interessados em passar um bom tempo num mundo futurista e anárquico. O primeiro volume satisfaz e o segundo sobe a fasquia. O terceiro, embora menos interessante, marca, principalmente pela morte de uma das personagens principais. O Vírus Mortal é o ideal para clarificar as ideias da trilogia ou simplesmente testemunhar como é que tudo deu para o torto, mesmo quando...

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

MAZE RUNNER - Opinião da Saga - 1ª Parte




  Hoje, vou fazer algo diferente. Algo para agradar os fãs de livros e os fãs de cinema! Vou falar da minha experiência com a Saga Maze Runner, composta por quatro livros, que já começaram a ser transformados em filme. Até agora, foram lançados dois filmes e o terceiro estreia em 2018.

  Quando fui ao cinema ver o primeiro, Correr ou Morrer, ainda não conhecia a coleção. Na altura, tinha gostado bastante do conceito e do mistério de todos terem acordado no centro dum labirinto indecifrável, sem memória alguma do exterior, incluindo os seus próprios nomes. Lembro-me de ter saído da sala de cinema a pensar: Até onde é que nos custa a liberdade? De facto, o enredo fascinou-me ao ponto de comprar um dos livros.

A maquete do labirinto! Algo se esconde na sombra das suas paredes. Algo que, pacientemente, os aguarda...


  A leitura dos três primeiros volumes foi interessante. No primeiro livro predomina o suspense e mistério, enquanto eles tentam fugir do labirinto. O segundo, percorre caminhos ainda mais fictícios e... mortíferos, quando eles descobrem o que se passou com o mundo. O último envolve-nos num dilema... um pouco delicado. 


  A Prova de Fogo (2º volume) foi o meu favorito. Adorei o pormenor da doença que consumiu o mundo! Fiquei triste, quando o fui ver ao cinema, só para ver essa qualidade estragada. No segundo filme, retratam a epidemia como Zombies... Não haveria problema nenhum! Se o livro não fugisse redondamente a essa realidade. O escritor James Dashner mostra-nos, ao longo do enredo, como é uma doença complexa, como nos corrompe a razão e semeia a insanidade. Os doentes não correm como loucos atrás de algo para trincar! No livro, é mais sério. Existem várias fases, poucos refúgios seguros e ainda menos imunes. Um dos actos que me captou a atenção foi ver um grupo de doentes na fase final. Eles tinham cortado os seus narizes e queriam repô-los... mas perderam-nos. Então, porque não ficamos com os vossos? Propõe um deles aos nossos protagonistas. Essa parte proporcionou -me uma grande gargalhada.


   Recomendo vivamente ambos os livros. O primeiro, porque não nos deixa respirar e o segundo, pelo conjunto de sensações, pensamentos e de "E se?" Acerca dos filmes, o primeiro é original e cativante. O segundo, se o quiserem ver, vejam-no sem ler o livro, pois, de outra forma, vão ter uma grande desilusão. Tem bons cenários, alguns sustos e, eventualmente, surpresas. 

  Aqui têm a opinião dos primeiros volumes. Amanhã, estarão aqui os outros dois. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

INFERNO - Opinião do filme

Para lá da kapa
Título: Inferno - A Última Esperança da Humanidade
Realizador: Ron Howard
Sinopse: Ver aqui
Lançamento: 8 de outubro de 2016
Trailer: Ver aqui

Com um elenco notável, Inferno é o filme ideal para verem com companhia e comentarem com amigos.

  Não vos vai fará rir... ou chorar. Mas vai fazer-vos pensar e sentir a revolta, a ira e a coragem desmedida das personagens, os jogos de palavras, de letras e desenhos que, por mais complexos que pareçam, têm SEMPRE algo a dizer.
  Baseado no best-seller de Dan Brown, é um misto de categorias. Começamos com Robert Langdon, um professor de Harvard, que acorda amnésico, com a cabeça a prémio e sem poder contar com ninguém, a não ser com a Dra. Sienna, uma médica que acabou de conhecer.
  Quando começamos, o enredo pode parecer um pouco confuso e previsível. Comecei a vê-lo com algumas ideias pré-concebidas do que poderia acontecer, se bem que... É de Dan Brown que estamos a falar! Quase tudo o que tomei por garantido de início (existe uma exceção) veio a revelar-se errado. Máscara sobre máscara, fui apunhalado de surpresa por um redemoinho de embustes e mentiras...
Para lá da Kapa, Tom Hanks
Tom Hanks como o  Robert Langdon
  Pessoalmente, não gostei muito do fim. Comparado ao resto, achei-o um pouco forçado e sem graça. Foi um daqueles desfechos que podíamos supor de início... como foi o caso!
  Indico este filme aos amante de suspense, de ação e de quebra cabeças. Existem algumas surpresas, e o melhor conselho que vos posso dar é que tenham Cuidado, para não serem apanhados... desprevenidos. Um pequeno erro, e o inferno é CERTO!


DESTAQUES DA SEMANA