agosto 2018 | Para Lá da Kapa

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Homem-Formiga e a Vespa | Crítica Marvel


Homem-Formiga e a Vespa
Título: Homem-Formiga e a Vespa (Ant-Man and The Wasp)
Realizador: Peyton Reed
Estreia: 15 de agosto de 2018
Idade que Recomendamos: +8
Género: Aventura, Ação e Comédia
Duração: 118 minutos

"Homem-Formiga e a Vespa" diverte com um humor despretensioso, embora careça de bases científicas. É fresco, mas previsível.


Considero "Homem-Formiga e a Vespa" um dos filmes mais inverosímeis da Marvel. Se algo tem de acontecer às personagens — como voar, mingar, estar ali e, de repente, aparecer acolá e alcançar o nível quântico —, então sucede-se espontaneamente e sem a menor explicação. Enquanto o primeiro Homem-Formiga mantinha algumas bases científicas, esta sequela fortalece-se com um humor animado, semelhante ao primeiro "Deadpool" (diferente de "Deadpool 2", dominado por piadas estupidamente secas). Ver prédios a diminuir até o tamanho de carteiras e formigas maiores que cães encaixa no ambiente descontraído do verão.

Os gráficos e efeitos visuais estão bem-concebidos, e o elenco conseguiu encarnar a história caricata (embora não distinga nenhum ator em especial). Para o orçamento elevado  — 140 milhões de euros, três vezes o orçamento de "Deadpool" — esperava um filme mais elaborado e, como costume, foi o guião o fator limitante.

Homem-Formiga e a Vespa

A Cena de Stan Lee:

O célebre Stan Lee surge, como já é regra, por uns breves momentos na longa-metragem. A personagem de 95 anos conta uma piada, que acredito que muitos não entenderam (alerta Spoiler):

Os anos 60 foram ótimos, mas agora estou a pagar por eles.

A piada de Lee remonta aos psicadélicos no auge dos anos 60 em São Francisco, onde a área de Haight-Ashbury era conhecida por ser o centro da concentração do Verão do Amor (o maior movimento político dos EUA até à data, onde 300 mil manifestantes se opuseram contra a guerra e estimularam estilos de vidas alternativos envolvendo drogas, música e a natureza).

Cenas pós-creditos:

Abordando o final, existem duas cenas pós-créditos. A primeira é importantíssima e está diretamente relacionada a "Vingadores: Guerra do Infinito", complicando bastante a missão do nosso Homem-Formiga. A segunda cena é somente acessória, pelo que não à problema se a perderem.

Considerada a comédia Marvel deste verão, "Homem-Formiga e a Vespa" é mais complexo do que parece e menos lógico do que devia.


Sinopse | RELEMBRA A VISÃO DO MUNDO QUÂNTICO

Depois de "Capitão América: Guerra Civil", Scott Lang (Paul Rudd) tem de lidar com as consequências das suas escolhas como super-herói e pai. Enquanto luta para reequilibrar a vida pessoal e as suas responsabilidades como Homem-Formiga, é confrontado por Hope van Dyne (Evangeline Lilly) e Dr. Hank Pym (Michael Douglas) com uma nova missão. Scott terá uma vez mais de vestir o fato de Homem-Formiga e aprender a lutar ao lado de Vespa, enquanto a equipa trabalha em conjunto para desvendar os segredos do passado.


TRAILER | ENTRA NA EQUIPA DO HOMEM -FORMIGA E DA VESPA

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Alvorada Vermelha, de Pierce Brown | Resenha Literária


Alvorada Vermelha, de Pierce Brown
Título: Alvorada Vermelha (Red Rising)
Autor: Pierce Brown
Lançamento: março de 2015 (1ª edição)
Tradutora: Miguel Romeira

"Alvorada Vermelha" apresenta uma distopia cativante, embora pouco invulgar. As suas personagens detêm muito caráter e são, claramente, a sua maior qualidade.


Caracterizado pelos críticos e pela própria Amazon como o seguimento do entusiasmo da saga "Hunger Games" ("Os Jogos da Fome"), "A Guerra dos Tronos" e "Divergente", "Alvorada Vermelha" dá-se num futuro distópico onde o ser humano é classificado consoante a sua cor que, por sua vez, é atribuída de acordo com as características de cada um. Numa primeira análise, não é o conceito mais original, podendo compará-lo a outras distopias e, principalmente, com o recente filme young adult "Mentes Perigosas" (inspirado no livro homónimo, que antecede a carreira literária Pierce Brown).

A escrita é simples e juvenil. Inicialmente, os termos exclusivos do romance — como "garraFuradeira", "TestasDouradas" e "OcasiãodoLouvor" — podem confundir e o calão abundante não é do mais agradável. No entanto, depressa nos habituamos e afeiçoamos a esta gíria peculiar.

Alvorada Vermelha, de Pierce Brown

As personagens, jovens e carismáticas, encantam à medida que experienciam os horrores e prazeres da vida. Talvez por isto o enredo não seja tão inédito e indicado para leitores com anos de prática. É fundamental que as personagens descubram o significado do amor, a ousadia da humildade e a pertinência da paciência, no entanto, o modo como são abordados já se verifica repetitivo. Paralelamente, encontramos diversas referências ao ultrapassado império romano, aproximando a elite romana aos Dourados, a casta que domina a sociedade do romance (um dos pormenores que mais apreciei).

Apresentado sob a perspetiva de uma personagem — Darrow, um  jovem vermelho —, o romance pode ser divido em duas partes. A primeira, na minha opinião a melhor, apresenta-nos a realidade inacreditável em que Darrow nasceu e aprendeu — onde aos 13 anos já se é homenzinho que chegue para trabalhar e casar e aos 40 o ancião da comunidade. São nestas páginas que o escritor desenvolve um conjunto de pensamentos meritórios, abordando a ignorância do povo, a facilidade com que a mente é influenciada e ainda outras alegorias inspiradas no nosso quotidiano. Esta primeira fase termina com a superação de vários obstáculos surpreendentes e pessoais, como (alerta spoiler) a morte frívola, mas muito sentida, de Julian au Bellona.
A segunda parte do livro retrata uma guerra articulada, mas que chega a ser cansativa (afinal, são 200 páginas de investidas e contra-ataques!). Alguns golpes correram nitidamente “demasiado bem”, e o contexto de distopia não está tão presente.

Alvorada Vermelha
Uma das músicas e sacrifícios do povo de Darrow.

Mal terminei a leitura, investiguei e descobri que "Alvorada Vermelha" é o primeiro livro de um saga de seis. Curioso por saber como terminariam as amizades de Darrow, li o segundo e o terceiro volumes em 2 dias. Contrariamente ao que esperava, são um infeliz prolongamento da segunda parte de "Alvorada Vermelha", ou seja, armas, traições e guerras com menos moral e muita estratégia. Para além de entediantes, verificam-se livros confusos e equivocados. Perante esta crítica, podes perguntar-me «Porque te deste ao trabalho de ir tão longe na leitura?» A resposta é simples: «Apesar do tema fatigante, apaixonei-me pelas personagens secundárias».  Embora Darrow, o protagonista, não possua grande caráter (ou talvez possua em demasia, o que o leva a equivocar-se e anular-se), ele caracteriza e exprime a personalidade das outras personagens de uma maneira deliciosa e muito cativante.

Por fim, acredito que o grande sucesso de Pierce Brown se deve à caracterização garbosa das suas personagens. De momento, o autor encontra-se a concluir a sua segunda trilogia, que dá continuação a esta primeira. Aguardarei futuras obras do escritor, independentes de "Alvorada Vermelha", com a expectativa de encontrar as suas personagens características aliadas a um enredo brioso — nesse altura, poderei dar-lhe mais estrelas.

"Alvorada Vermelha" é um romance com personagens apaixonantes e um cenário promissor. A meio do livro, a tenacidade da história é trocada pela chama aliciante da guerra — Pierce Brown esqueceu-se de que esta chama é impiedosa e depressa enfarta.


P.S. — Depois de desenvolver a crítica, li opiniões de outros bloggers e leitores. Surpreendi-me quando descobri que (quase) todos deram 5 em 5 estrelas ao livro. Como já referi, adorei as personagens. No entanto, isso não chega para me fazer idolatrar "Alvorada Vermelha". Não desprestigio nem nego as resenhas que li, simplesmente não reconheço a minha leitura nelas.

Sinopse | CONHECE A REALIDADE DISTÓPICA DE ALVORADA VERMELHA

Alvorada Vermelha é o primeiro volume de uma trilogia que tem tudo para conquistar a legião de fãs de Os Jogos da Fome.  

Passa-se numa altura em que a humanidade começou a colonizar outros planetas, como Marte. Darrow é um jovem de 16 anos que pertence à casta mais baixa da Sociedade, os Vermelhos, uma comunidade que vive e trabalha no subsolo marciano com a missão de preparar a superfície do planeta para que futuras gerações de humanos possam lá viver. No entanto, em breve Darrow irá descobrir que ele e os seus companheiros foram enganados pelas castas superiores. Inspirado pelo desejo de justiça, Darrow irá sacrificar tudo para se infiltrar na casta dos Dourados… e aniquilá-los! 

Vingança, guerra e luta pelo poder num romance de estreia trepidante que nos prende de imediato pelo ritmo e originalidade do trama.

Avaliamos — 2,8/5 estrelas

Alvorada Vermelha, de Pierce Brown

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Sono, de Haruki Murakami

Sono, de Haruki Murakami | Resenha literária


sábado, 25 de agosto de 2018

Missão Impossível: Fallout | Factos & Curiosidades


Encontra as curiosidades mais macabras e as ocorrências inimagináveis que se sucederem durante a produção de "Missão Impossível: Fallout". Serás o maior conhecedor do filme?



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sábado, 18 de agosto de 2018

Sono, de Haruki Murakami | Resenha literária


Sono, de Haruki Murakami
Título: Sono (Sleep)
Ilustradora: Kat Menschik
Lançamento: junho de 2016 (6ª edição)
Editora: Casa das Letras (LEYA)

O que farias se não dormisses há dezassete dias? Em "Sono", Haruki Murakami apresenta uma leitura simples, pessoal e envolvente.


Haruki Murakami não é só mundialmente reconhecido pelas suas obras traduzidas para mais de 50 idiomas, como também por ser um desportista exemplar. "Sono" é a primeira obra do escritor que abordamos no blogue. Adianto que não é uma leitura intensa ou sensacionalista, mas antes estóica, agradável e tranquila. Paralelamente, o conceito que inicia a novela não podia ser mais simples: 
Não tenho sono, logo, não durmo.
Perante este conceito, Murakami desenvolve uma belíssima realidade, e as ilustrações abstratas de Kat Menschik não ficam atrás. É um leitura muito acessível (onde reconheço o mérito da tradutora Maria João Lourenço) escrita na primeira pessoa, na qual a protagonista reflete acerca da trivialidade do nosso dia-a-dia. E se parássemos de dormir, de recarregar baterias e de arquivar as sensações que vivenciamos durante o dia; seríamos capazes de manter a rotina?


A novela parece ser especialmente dedicada ao povo japonês, que vive um quotidiano rígido e circunspecto. De modo semelhante, é uma ótima aquisição para os portugueses, por também sermos rotineiros e por a obra dar a conhecer um pouco da cultura japonesa. Aconselho-o a quem procura uma realidade amena e familiar ou a quem tem relacionamento próximo com algum dentista/profissional de saúde (vai reconhecer-se na leitura).

O final não me agradou tanto. Pareceu-me demasiado acelerado e descontextualizado, longe do nível e da competência do enredo. Ao contrário da história, o desfecho é mecânico, como se Murakami invertesse a naturalidade da personagem por algo inconfortavelmente artificial. Como tinha de dar para o torto, tudo correu mal. Todavia, estas últimas páginas são facilmente esquecíveis face às qualidades já referidas do livro.

"Sono" pode ser considerado um ensaio sobre as limitações muito discretas da natureza humana. Induz a reflexão, principalmente sobre o "se deixássemos de respirar, de pensar, de sentir ou de dormir, ainda seríamos nós? Talvez fôssemos melhores..."


Sinopse | DESCOBRE A BELEZA DE 'SONO'

«Há dezassete dias que não durmo.»
Assim tem início a história que Haruki Murakami imaginou e escreveu sobre uma mulher que, certo dia, deixou de conseguir dormir. Pela calada da noite, enquanto o marido e o filho dormem o sono dos justos, ela começa uma segunda vida. E, de um momento para o outro, as noites tornam-se de longe mais interessantes do que os dias... mas também, escusado será dizer, mais perigosas.

Avalio — 3,8/5,0 estrelas

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Missão Impossível: Fallout | Crítica

Missão Impossível: Fallout
Título: Missão: Impossível — Fallout
Realizador: Christopher McQuarrie
Estreia: 2 de agosto de 2018
Idade que Recomendamos: +8
Género: Drama e Ação
Duração: 147 minutos

Com tanta ação, "Missão Impossível: Fallout" chega a ser monótono. Parece que a originalidade ficou dentro da algibeira e nem o elenco o compensa.


"Missão Impossível: Fallout" tem sido altamente aclamado pelos críticos americanos. Todavia, não encontro razão de ser para alguma felicitação, sequer. A meu ver, é o filme mais letárgico da saga. "Missão Impossível 6" tem um guião sofrível, mas totalmente inerte. Dá a sugestão de que estes guionistas são ociosos ou estavam a passar por um bloqueio criativo, pelo que optaram por fazer uma coletânea de ideias anteriores já exaustivamente trabalhadas. Também faltaram aqueles momentos em que somos surpreendidos pelo pensamento "Meu Deus! Ele vai MESMO morrer" (embora saibamos que tal nunca vá acontecer). O desapontamento ainda foi maior quando, no dia seguinte, assisti ao filme "Arranha-Céus", protagonizado pelo Dwayne Johnson, e reparo que as sensações são em muito superiores a Fallout.

O bioterrorismo é o tema principal desta sequela. Provavelmente já reparaste que um dos meus assuntos favoritos são as armas biológicas, quer pelos livros que leio quer pelos filmes que analiso quer pela área em que me licencio (microbiologia). Deste modo, é com pesar que assisto a um desenvolver paupérrimo de conceitos. Quanto mais penso, mais desgosto tenho. O enredo de Fallout está repleto de cenas confusas e mecânicas e, o pior, equivocadas. Nunca saí a meio de um filme antes, mas fiquei com vontade.

Missão Impossível: Fallout

Dentro do elenco, encontro digno de referência a eloquente Vanessa Kirby, que apresentou uma personagem fresca, coesa e poderosa. Infelizmente, os outros profissionais não conseguiram ultrapassar o guião lamentável. Em relação aos cenários, alguns encontram-se bem desenvolvidos, outros (como a cena do pára-quedas) revelam as costuras dos efeitos.

"Missão Impossível: Fallout" está longe de ser a estreia do mês. Com uma história ociosa, parece um apelo a que a saga fique por aqui.


Sinopse | MISSÃO IMPOSSÍVEL: FALLOUT

Os sobreviventes da organização criminal The Syndicate reorganizaram-se como um grupo terrorista conhecido como Os Apóstolos.

Num esconderijo em Belfast, Ethan Hunt (Tom Cruise) recebe detalhes de uma missão para interceptar a venda de três núcleos de plutónio a membros do grupo que os estão a adquirir a mando do seu mais recente cliente, o fundamentalista John Lark. A missão leva-o até Berlim, onde encontra Benji Dunn (Simon Pegg) e Luther Stickell (Ving Rhames), mas a missão falha quando Hunt opta por salvar a vida de Luther e o plutónio fica na posse dos Apóstolos.

Hunt e a sua equipa iniciam então uma corrida contra o tempo para recuperar o material radioativo. O primeiro passo, um salto de páraquedas a grande altitude sobre a cidade de Paris...

Trailer | CONHECE A MISSÃO IMPOSSÍVEL 6


Avalio — 2,4/5,0 estrelas

Missão Impossível: Fallout

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Titã

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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Mentes Poderosas | Análise do filme Young Adult


Mentes Poderosas
Título: Mentes Poderosas (The Darkest Minds)
Realizador: Jennifer Yuh Nelson
Estreia: 9 de agosto de 2018
Trailer & Sinopse: Em anexo
Idade que Recomendamos: +10
Género: Drama, Young Adult e Romance
Duração: 108 minutos

"Mentes Poderosas" começa com uma ideia promissora. Depois, desenvolve-se em um romance jovem vulgar. O que farias pelas crianças?


E se, de repente, as nossas crianças tivessem um problema, algo totalmente fora da caixa — com poucas bases factuais, é certo — que coloca à prova a realidade que tomamos como adquirida? É neste mundo que conhecemos o nosso elenco de jovens poderosos. Infelizmente, o conceito admirável é rapidamente substituído por um romance sem brio. Se ainda não vivenciaste muitos livros/filmes do género, vais gostar deste "amor proibido". No entanto, se já és veterano da área Young Adult, encontrarás diversas semelhanças com outros títulos internacionais.

Para o público jovem a que "Mentes Poderosas" se dedica, compreende-se a falta de dados para o acontecimento inexplicável que ocorre. Paralelamente, também se depreende a falta de espontaneidade do enredo. Sabes aquela sensação em que suspeitas de quem é o vilão, mas presumes que, como é demasiado óbvio, não pode ser ele? Este é o caso em que te apercebes de que é mesmo ele e que, afinal, a história não é o que tu esperavas. Durante o filme, deparei-me com este episódio mais do que uma vez.

The Darkest Minds

Em contrapartida, os efeitos cénicos estiveram à altura das peculiaridades dos jovens poderosos. Os quatro atores principais também se revelaram competentes, principalmente tendo em conta a limitação da segunda metade do guião. Mesmo com a desilusão, fiquei com vontade de ler os livros... Quem sabe o ideal para uma leitura de verão?

Embora apresente um conceito singular, "Mentes Poderosas" limita-se a um guião corriqueiro, parecendo uma compilação de bestsellers


Sinopse | PREPARADO PARA A FORÇA DAS MENTES PODEROSAS?

Uma doença mata 98% das crianças da América. Os 2% que sobrevivem desenvolvem super-poderes e são colocados em campos de internamento. Uma menina de 16 anos escapa do lugar onde estava detida e junta-se a um grupo de outros adolescentes que fogem do governo.

Trailer | CONHECE ESTA SOCIEDADE DISTÓPICA 


Avaliamos — 3,1/5,0 estrelas

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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Titã | Análise do filme scifi


Titã
Título: Titã (The Titan)
Realizador: Lennart Ruff
Estreia: 26 de julho de 2018
Trailer & Sinopse: Em anexo
Idade que Recomendamos: +12
Género: Drama, Scifi e Romance

Ao contrário do que ditam as críticas, "Titã" não enfada. Na verdade, é admirável a harmonia entre a ficção e a ciência.


Titã é uma lua de Saturno com mares de mercúrio (altamente tóxico para o ser humano) e uma atmosfera rica em azoto (com 5% de oxigénio face aos 20% da Terra). A ideia inicial do filme é adaptar o ser humano às condições desta lua, uma vez que a Terra está praticamente inabitável. Ora, o povo americano censurou "Titã" por mostrar ao pormenor esta transformação, em especial por esta ter demorado 'tanto tempo' a ocorrer. 

De facto, o filme brilha ao exemplificar cada parte da evolução das cobaias humanas e eu relembro que nós não somos moldáveis como plasticina. Qualquer alteração no nosso corpo precisa de tempo para sarar, regenerar e, por vezes, para se notar. Os críticos pensam que, com um comprimido, o ser humano pode passar a morcego do dia para a noite? Lamento informar, mas a nossa ciência e, muito provavelmente, a dos próximos 100 anos não alcançarão esse patamar. 

Concluindo este tema, "Titã" é especialmente divertido para quem detém algum conhecimento científico, embora seja compreendido com facilidade por todos. Não há dúvidas que houve bastante aconselhamento técnico durante a formação do guião.

Titã

O elenco, constituído por Sam Worthington, Taylor Schilling, Agyness Deyn e Tom Wilkinson, tem uma caracterização agradável, com algum romance e sem exageros. Os cenários estão invulgarmente bem desenvolvidos para um filme desta magnitude, como podes antever pelo trailer.

"Titã" é um genuíno filme de ficção científica. Recheado de conhecimento, é o ideal se procuras um suspense utópico.


Sinopse | CONHECE A LUA TITÃ

Num futuro próximo em que a Terra está praticamente inabitável, o antigo piloto da Força Aérea Rick Janssen (Sam Worthington) é selecionado para participar numa experiência militar com o intuito de criar um ser humano capaz de sobreviver nas condições agrestes de Titã, a lua de Saturno.

Na ilha no meio do Atlântico onde decorre o programa secreto, Rick é acompanhado pela mulher, a Dra. Abigail Janssen (Taylor Schilling), e pelo filho, Lucas. No entanto, a família Janssen depressa descobre que o diretor do programa, o Professor Martin Collingwood (Tom Wilkinson), poderá estar a usá-los para um propósito muito diferente, na sua tentativa de colonizar Titã e expandir os horizontes da experiência humana.

TRAILER | PREPARA-TE PARA A INTENSIDADE DESTE ENSAIO


Avaliamos — 4,0/5,0 estrelas

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Um brilhante e aberrante jogo de assassinos. O mistério verifica-se uma constante com o brilho da atriz Margot Robbie.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Fnac andará a vender livros pela praia de Faro

Durante o próximo fim de semana e à semelhança das inesquecíveis bolas de berlim, um vendedor ambulante andará a vender livros pela praia de Faro.


O segundo fim de semana de agosto (11 e 12 de agosto) da praia de Faro será presenteado com uma nova ação cultural. Para além das bolas de berlim tradicionais, poderás encontrar um vendedor ambulante da FNAC a vender 20 novidades literárias (todos elas com 10% de desconto imediato).

Esta iniciativa invulgar pretende promover a cultura e os bons hábitos de leitura, especialmente nas férias, decorrendo entre as 10h30 e as 18h30 (durante os dois dias, na Praia de Faro).

Fnac vende livros na praia

Quem comprar um livro nesta ação da FNAC é convidado a partilhar, nas suas redes sociais, uma fotografia da sua escolha com as hashtags #LivrosdeBerlimFNAC e #tempoparaler, o conceito transversal aos momentos de leitura FNAC.

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