Livro | Para Lá da Kapa
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sábado, 20 de outubro de 2018

Resultado do Passatempo | A Sereia de Brighton

Com o Halloween prestes a chegar, não há melhor companheiro que um policial misterioso. Sabe se és o vencedor de "A Sereia de Brighton".



O vencedor deste passatempo literário é:

Maria Meneses


Parabéns! Para receberes o exemplar, envia-nos os teus dados pelo contacto do blogue (na barra lateral) ou por mensagem privada no facebook.

Se ainda não foi desta que foste nomeado, não desanimes! Dentro de poucos dias, abriremos um novo passatempo literário 😉.




quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Passatempo Literário | A Sereia de Brighton

Para começar o mês das bruxas em glória, oferecemos um livro acabado de lançar, "A Sereia de Brighton". Não percas!


Passatempo Literário | A Sereia de Brighton

Para participar, basta:

Funciona como uma entrada extra:

O passatempo termina às 23H59 do dia 14 de outubro e é válido para residentes em Portugal.
Boa Sorte😉!


Sinopse | CONHECE A SEREIA DE BRIGHTON

As adolescentes Nell e Jude descobrem o corpo de uma jovem na praia e, quando ninguém o reclama, a vítima passa a ser conhecida como A Sereia de Brighton. Três semanas mais tarde, Jude desaparece e Nell, ainda chocada com os acontecimentos na praia, fica completamente desamparada.

Passados 25 anos, Nell vive atormentada pelo passado, abandonando o emprego para descobrir a verdadeira identidade da jovem assassinada – e o que aconteceu à amiga naquele verão inesquecível.

Quanto mais perto fica da verdade, maior é o perigo. Alguém parece estar a seguir cada passo de Nell, que já não sabe em quem confiar.

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Morte na Arena, de Pedro Garcia Rosado | Resenha Literária

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Sono, de Haruki Murakami | Resenha literária

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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Resultado do Passatempo | O Diário da Pandemia

Após celebrarmos o nosso 2º ano de existência, sorteamos o vencedor do passatempo de aniversário — um exemplar autografado de "O Diário da Pandemia".


Resultado do Passatempo | O Diário da Pandemia

O vencedor do livro "O Diário da Pandemia" é:

Ana Vieira


Parabéns! Para receberes o exemplar autografado, envia-nos os teus dados pelo contacto do blogue (na barra lateral) ou por mensagem privada no facebook. Não te esqueças de também enviar o nome em que queres o autógrafo!

Prepara-te, porque, dentro de poucos dias, abriremos um novo passatempo literário 😉.


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Sono, de Haruki Murakami | Resenha literária

Alvorada Vermelha, de Pierce Brown | Resenha Literária

sábado, 15 de setembro de 2018

Gremlins, de George Gipe | Resenha Literária


Gremlins
Título: Gremlins
Autor: George Gipe (baseado no argumento de Chris Columbus)
Lançamento: 1984 (46ª edição)


"Gremlins" remonta a um filme icónico dos anos 80. É uma leitura leve e divertida, contudo, também é sangrenta. Lembras-te das 3 regras?


Mais que uma obra literária, "Gremlins" é mundialmente conhecido pelo filme homónimo de 1984. Sou um dos cinéfilos que carrega Gizmo (a simpática criatura da imagem abaixo) ao peito e, com um filme tão famoso, temia que a sua versão literária ficasse aquém das expectativas. Foi com surpresa que descobri quão errado estava — "Gremlins" é um romance extremamente simples e de fácil leitura, características fascinantes se considerarmos a ousadia da sua ficção.

A leitura é de tal modo fluída que me encontrei a refletir se, afinal, não valerá a pena optar por livros com traduções mais antigas. Até nos recentes livros 'jovem adulto', conhecidos pela sua escrita pessoal e direta, não costumo encontrar leituras tão transparentes e genuínas. Uma das melhores características da língua inglesa é a simplicidade de vocabulário, construção frásica e leitura. Neste ponto, a língua portuguesa é praticamente o oposto, fazendo a tradução de e para o português uma tarefa ao nível dos melhores profissionais. Em "Gremlins", a tradutora Maria Fernandes fez um trabalho primoroso, disponibilizando uma obra digna de ser conservada.

Gizmo
Gizmo

Esclareço desde já que, embora siga simbolicamente o guião do filme original, o livro "Gremlins" é mais profundo, obscuro e sinistro. Paralelamente, fornece uma explicação fora da caixa e divertida sobre o sonho que resultou nos gremlins e do porquê de Gizmo ser especial. Capítulo a capítulo, o escritor relembra a maravilhosa cidade de Kingstom Falls (também apresentada no filme).

Abordando personagens singulares, testemunhei angustiado e com horror as diabruras sangrentas que os gremlins desempenharam na povoação. Congratulo o escritor por ter conseguido apresentar uma dúzia de personagens cativantes e diferentes — a Sra. Deaggle é uma velha impossível, enquanto Billy é um banqueiro gentil, e Pete um rapaz no pico da adolescência. Como são todos diferentes, nutri sentimentos únicos por cada um. Por exemplo (pequeno spoiler), não detestei completamente quando os Gremlins invadiram a casa da Sra. Deaggle (fim de spoiler).

Gremlin e Gizmo
Segue as regras ou... FOGE!

Entretanto, se quiseres cuidar de Gizmo e dos seus irmãos mogwai (o nome da sua espécie), tens de seguir à letra 3 simples recomendações. Recordas-te quais?
  1. Não os expor à Luz;
  2. Não os molhar;
  3. Acima de tudo, por mais que gritassem, por mais que implorassem, nunca, mas nunca lhes dar comida depois da meia-noite...


Haverá mais um filme de "Gremlins"?


Enfim, com o guião concebido por Chris Columbus (o realizador dos 2 primeiros filmes do Harry Potter), o filme bem-sucedido de Steven Spielberg, e o livro adaptado por George Gipe (também escritor de "Regresso ao Futuro I"), Gizmo não será esquecido. Para além disto, em 1990 saiu a sequela, "Gremlins 2: A Nova Turma" e  o terceiro filme já se encontra em desenvolvimento. De facto, não só os Gremlins estarão de volta, como o argumentista que lhes deu forma, Chris Columbus, também! Num comunicado, Chris abordou o tema:

"Estou muito orgulhosa do guião para o novo filme. É incomparavelmente retorcido e obscuro, e estou curioso para ver como corre. Entramos agora numa conversa sobre orçamentos antes de começarmos a filmar. Eu tenciono voltar para a sensibilidade distorcida do primeiro filme (e não para o humor do segundo)."

Quando questionado sobre se Gizmo sobreviveria a esta sequela, Chris respondeu sem papas na língua:

"Penso que provavelmente é um bom princípio ser honesto convosco — muitas personagens irão morrer."

"Gremlins" é uma obra dos 8 aos 80. Tanto conquista as crianças, como diverte e relembra os adultos do nosso amigo Gizmo. Ele voltará!


P.S. — esta é a obra baseada no primeiro filme. No entanto, ainda há a original (que remonta a 1942) que serviu de prequela e inspiração. Atualmente, a Disney comprou os seus direitos para realizar uma versão animada.

Sinopse | Descobre o mundo dos Gremlins

O pai de Billy queria, nesse Natal, dar-lhe um presente fora do vulgar. Então. entrou na loja de curiosidades do velho chinês e saiu de lá com uma caixa que continha um estranho animal.
E foi aí que o terror começou....

Trailer do filme | RELEMBRA O HORROR


Avalio — 4,7/5,0 estrelas

Gremlins | Resenha Literária

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Medo, o relato de Trump na Casa Branca, chega este novembro

"Medo" é o muito esperado relato sobre os alicerces da Casa Branca sob a competência do discutível e controverso Donald Trump.


Durante a primeira quinzena de novembro, a Dom Quixote irá publicar o livro "Medo - Trump na Casa Branca", do prestigiado jornalista norte-americano Bob Woodward. Bob é um dos responsáveis pela investigação ao Caso Watergate, que provocou a demissão do Presidente Nixon. "Medo" chega hoje às livrarias americanas.

Bob acompanhou e investigou a fundo oito presidências, de Nixon a Barack Obama. Agora, o jornalista revela em primeira mão — num relato sem precedentes e com detalhes exclusivos — a vida brutal de Donald Trump dentro da Casa Branca e como ele pondera as grandes questões da atualidade política nacional e internacional.


"Medo" baseia-se em centenas de horas de entrevistas com fontes de informação em primeira-mão, e também em notas de reuniões, diários pessoais, ficheiros e documentos oficiais. A obra conta ainda os debates explosivos e as tomadas de decisão na Sala Oval, na Situation Room, no Air Force One e na residência oficial da Casa Branca e é o retrato mais íntimo de um presidente norte-americano em funções alguma vez publicado durante os seus primeiros anos no cargo.

Segundo Phillip Rucker e Robert Costa, de The Washington Post:

Um retrato devastador da presidência Trump… Diversas vezes Woodward conta ao pormenor como a equipa de Segurança Nacional foi posta em causa pela falta de curiosidade e impreparação do presidente sobre os assuntos internacionais, e pelo seu preconceito em relação à opinião dominante das chefias militares e da inteligência.

"Medo" descrito numa frase concisa pelo David Martin, da CBS News:

Um retrato negativo da atual presidência.

A opinião firme de Susan B. Glasser, de The New Yorker:

O devastador e bem documentado relato da presidência de Trump, que será consultado enquanto primeiro rascunho da sinistra história que narra. O que Woodward escreveu não é apenas a narrativa de um presidente profundamente incapaz, é também, por fim, a história de como os seus colaboradores mais próximos estão a lidar com isso.

A capa oficial de "Medo"

Medo

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Morte na Arena, de Pedro Garcia Rosado | Resenha Literária



Sono, de Haruki Murakami | Resenha literária

Sono, de Haruki Murakami | Resenha literária


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Morte na Arena, de Pedro Garcia Rosado | Resenha Literária

Morte na Arena
Título: Morte na Arena
Lançamento: agosto de 2013 (1ª edição)
Editora: Topseller

Com uma escrita natural e personalizada, “Morte na Arena” apresenta um policial coeso, cativante e diferente. Afinal, é português!


Prezo um livro pela sua originalidade e conteúdo singulares, escrita fluída e contexto. Naturalmente, leio mais traduções do que livros nacionais, sendo que as traduções tendem a carecer de uma escrita personalizada. No caso de “Morte na Arena”, encontramos uma leitura diferente, tanto ao nível do conteúdo como a nível estilístico.

O povo português não tem muitas obras situadas em Portugal, pelo menos em regiões popularmente conhecidas. Este policial passa-se no coração de Lisboa e apresenta um notável conjunto de referências nacionais — desde a nossa polícia até à conceituada porcelana da Vista Alegre. De início, podem parecer meros pormenores, todavia, é esta característica e a escrita estilizada de Pedro Garcia Rosado que distinguem a sua obra.
Além disto, encontramos um leque de personagens nitidamente portuguesas, com alguns dos costumes e vícios exclusivos do nosso povo e outros abrangendo os alicerces da sociedade humana. O escritor dá a necessária importância à vida pessoal das personagens, concedendo-lhes a sua humanidade.

Morte na Arena

Através desta escrita agradável e cuidada, o policial transparece um mistério particularmente interessante. Infelizmente, li a sinopse e o título antes de me embrenhar na leitura — um erro crasso. Para além da sinopse se assemelhar a um resumo da história, o próprio título contém o maior spoiler de todos. Na minha perspectiva, a pior faculdade do livro é mesmo a sua apresentação. Para uma história de amor teria servido, mas não para uma obra que tem como objetivo surpreender o leitor com um enigma.

Em diversas obras “assistimos” a atos e visões de horror sem muito sentirmos e experienciarmos. No entanto, este não é o caso de “Morte na Arena”. Pedro Garcia Rosado descreve cenas do crime completamente chocantes, onde um rastro de sangue é suficiente para te fazer suster o fôlego.

“Morte na Arena” sucede o livro “Morte com Vista para o Mar”. Embora ainda não tenta lido este último, adianto que não é necessário conhecê-lo para entender o policial e, mais, até penso que a situação contribui para a condensação do mistério.

"Morte na Arena" conquistará não só os apreciadores de policiais, como qualquer leitor que preze uma perspetiva surpreendente de Portugal.


Sinopse | DESVENDA OS SEGREDOS NACIONAIS POR DETRÁS DE MORTE NA ARENA

Quatro homens aparecem mortos num prédio devoluto, ao lado de um braço decepado que não pertence a nenhum deles. Com o passar dos dias começam a surgir outros membros humanos espalhados por Lisboa, até ser evidente que são partes do corpo de uma jovem de dezasseis anos, filha de um dirigente político, que foi assassinada e que estava desaparecida havia meses.

As investigações destes casos estão a cargo da inspetora-coordenadora da PJ, Patrícia Ponte, ex-mulher de Gabriel Ponte, que enfrenta agora obstáculos dentro da própria PJ, além da pressão do ex-marido, que quer informações sobre o caso, e da jornalista Filomena Coutinho, que foi a causa da separação deles.

Os três acabam por descobrir um inferno escondido nos túneis subterrâneos de Lisboa: uma arena onde especialistas em combate corpo a corpo massacram homens e mulheres, numa imitação dos combates de gladiadores da Roma Antiga.

Avalio — 4,5/5,0 estrelas


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Sono

Sono, de Haruki Murakami | Resenha Literária


Alvorada Vermelha, de Pierce Brown | Resenha Literária

Alvorada Vermelha, de Pierce Brown | Resenha Literária


terça-feira, 28 de agosto de 2018

Alvorada Vermelha, de Pierce Brown | Resenha Literária


Alvorada Vermelha, de Pierce Brown
Título: Alvorada Vermelha (Red Rising)
Autor: Pierce Brown
Lançamento: março de 2015 (1ª edição)
Tradutora: Miguel Romeira

"Alvorada Vermelha" apresenta uma distopia cativante, embora pouco invulgar. As suas personagens detêm muito caráter e são, claramente, a sua maior qualidade.


Caracterizado pelos críticos e pela própria Amazon como o seguimento do entusiasmo da saga "Hunger Games" ("Os Jogos da Fome"), "A Guerra dos Tronos" e "Divergente", "Alvorada Vermelha" dá-se num futuro distópico onde o ser humano é classificado consoante a sua cor que, por sua vez, é atribuída de acordo com as características de cada um. Numa primeira análise, não é o conceito mais original, podendo compará-lo a outras distopias e, principalmente, com o recente filme young adult "Mentes Perigosas" (inspirado no livro homónimo, que antecede a carreira literária Pierce Brown).

A escrita é simples e juvenil. Inicialmente, os termos exclusivos do romance — como "garraFuradeira", "TestasDouradas" e "OcasiãodoLouvor" — podem confundir e o calão abundante não é do mais agradável. No entanto, depressa nos habituamos e afeiçoamos a esta gíria peculiar.

Alvorada Vermelha, de Pierce Brown

As personagens, jovens e carismáticas, encantam à medida que experienciam os horrores e prazeres da vida. Talvez por isto o enredo não seja tão inédito e indicado para leitores com anos de prática. É fundamental que as personagens descubram o significado do amor, a ousadia da humildade e a pertinência da paciência, no entanto, o modo como são abordados já se verifica repetitivo. Paralelamente, encontramos diversas referências ao ultrapassado império romano, aproximando a elite romana aos Dourados, a casta que domina a sociedade do romance (um dos pormenores que mais apreciei).

Apresentado sob a perspetiva de uma personagem — Darrow, um  jovem vermelho —, o romance pode ser divido em duas partes. A primeira, na minha opinião a melhor, apresenta-nos a realidade inacreditável em que Darrow nasceu e aprendeu — onde aos 13 anos já se é homenzinho que chegue para trabalhar e casar e aos 40 o ancião da comunidade. São nestas páginas que o escritor desenvolve um conjunto de pensamentos meritórios, abordando a ignorância do povo, a facilidade com que a mente é influenciada e ainda outras alegorias inspiradas no nosso quotidiano. Esta primeira fase termina com a superação de vários obstáculos surpreendentes e pessoais, como (alerta spoiler) a morte frívola, mas muito sentida, de Julian au Bellona.
A segunda parte do livro retrata uma guerra articulada, mas que chega a ser cansativa (afinal, são 200 páginas de investidas e contra-ataques!). Alguns golpes correram nitidamente “demasiado bem”, e o contexto de distopia não está tão presente.

Alvorada Vermelha
Uma das músicas e sacrifícios do povo de Darrow.

Mal terminei a leitura, investiguei e descobri que "Alvorada Vermelha" é o primeiro livro de um saga de seis. Curioso por saber como terminariam as amizades de Darrow, li o segundo e o terceiro volumes em 2 dias. Contrariamente ao que esperava, são um infeliz prolongamento da segunda parte de "Alvorada Vermelha", ou seja, armas, traições e guerras com menos moral e muita estratégia. Para além de entediantes, verificam-se livros confusos e equivocados. Perante esta crítica, podes perguntar-me «Porque te deste ao trabalho de ir tão longe na leitura?» A resposta é simples: «Apesar do tema fatigante, apaixonei-me pelas personagens secundárias».  Embora Darrow, o protagonista, não possua grande caráter (ou talvez possua em demasia, o que o leva a equivocar-se e anular-se), ele caracteriza e exprime a personalidade das outras personagens de uma maneira deliciosa e muito cativante.

Por fim, acredito que o grande sucesso de Pierce Brown se deve à caracterização garbosa das suas personagens. De momento, o autor encontra-se a concluir a sua segunda trilogia, que dá continuação a esta primeira. Aguardarei futuras obras do escritor, independentes de "Alvorada Vermelha", com a expectativa de encontrar as suas personagens características aliadas a um enredo brioso — nesse altura, poderei dar-lhe mais estrelas.

"Alvorada Vermelha" é um romance com personagens apaixonantes e um cenário promissor. A meio do livro, a tenacidade da história é trocada pela chama aliciante da guerra — Pierce Brown esqueceu-se de que esta chama é impiedosa e depressa enfarta.


P.S. — Depois de desenvolver a crítica, li opiniões de outros bloggers e leitores. Surpreendi-me quando descobri que (quase) todos deram 5 em 5 estrelas ao livro. Como já referi, adorei as personagens. No entanto, isso não chega para me fazer idolatrar "Alvorada Vermelha". Não desprestigio nem nego as resenhas que li, simplesmente não reconheço a minha leitura nelas.

Sinopse | CONHECE A REALIDADE DISTÓPICA DE ALVORADA VERMELHA

Alvorada Vermelha é o primeiro volume de uma trilogia que tem tudo para conquistar a legião de fãs de Os Jogos da Fome.  

Passa-se numa altura em que a humanidade começou a colonizar outros planetas, como Marte. Darrow é um jovem de 16 anos que pertence à casta mais baixa da Sociedade, os Vermelhos, uma comunidade que vive e trabalha no subsolo marciano com a missão de preparar a superfície do planeta para que futuras gerações de humanos possam lá viver. No entanto, em breve Darrow irá descobrir que ele e os seus companheiros foram enganados pelas castas superiores. Inspirado pelo desejo de justiça, Darrow irá sacrificar tudo para se infiltrar na casta dos Dourados… e aniquilá-los! 

Vingança, guerra e luta pelo poder num romance de estreia trepidante que nos prende de imediato pelo ritmo e originalidade do trama.

Avaliamos — 2,8/5 estrelas

Alvorada Vermelha, de Pierce Brown

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A Livraria

A Livraria | Crítica do filme


Sono, de Haruki Murakami

Sono, de Haruki Murakami | Resenha literária


sábado, 18 de agosto de 2018

Sono, de Haruki Murakami | Resenha literária


Sono, de Haruki Murakami
Título: Sono (Sleep)
Ilustradora: Kat Menschik
Lançamento: junho de 2016 (6ª edição)
Editora: Casa das Letras (LEYA)

O que farias se não dormisses há dezassete dias? Em "Sono", Haruki Murakami apresenta uma leitura simples, pessoal e envolvente.


Haruki Murakami não é só mundialmente reconhecido pelas suas obras traduzidas para mais de 50 idiomas, como também por ser um desportista exemplar. "Sono" é a primeira obra do escritor que abordamos no blogue. Adianto que não é uma leitura intensa ou sensacionalista, mas antes estóica, agradável e tranquila. Paralelamente, o conceito que inicia a novela não podia ser mais simples: 
Não tenho sono, logo, não durmo.
Perante este conceito, Murakami desenvolve uma belíssima realidade, e as ilustrações abstratas de Kat Menschik não ficam atrás. É um leitura muito acessível (onde reconheço o mérito da tradutora Maria João Lourenço) escrita na primeira pessoa, na qual a protagonista reflete acerca da trivialidade do nosso dia-a-dia. E se parássemos de dormir, de recarregar baterias e de arquivar as sensações que vivenciamos durante o dia; seríamos capazes de manter a rotina?


A novela parece ser especialmente dedicada ao povo japonês, que vive um quotidiano rígido e circunspecto. De modo semelhante, é uma ótima aquisição para os portugueses, por também sermos rotineiros e por a obra dar a conhecer um pouco da cultura japonesa. Aconselho-o a quem procura uma realidade amena e familiar ou a quem tem relacionamento próximo com algum dentista/profissional de saúde (vai reconhecer-se na leitura).

O final não me agradou tanto. Pareceu-me demasiado acelerado e descontextualizado, longe do nível e da competência do enredo. Ao contrário da história, o desfecho é mecânico, como se Murakami invertesse a naturalidade da personagem por algo inconfortavelmente artificial. Como tinha de dar para o torto, tudo correu mal. Todavia, estas últimas páginas são facilmente esquecíveis face às qualidades já referidas do livro.

"Sono" pode ser considerado um ensaio sobre as limitações muito discretas da natureza humana. Induz a reflexão, principalmente sobre o "se deixássemos de respirar, de pensar, de sentir ou de dormir, ainda seríamos nós? Talvez fôssemos melhores..."


Sinopse | DESCOBRE A BELEZA DE 'SONO'

«Há dezassete dias que não durmo.»
Assim tem início a história que Haruki Murakami imaginou e escreveu sobre uma mulher que, certo dia, deixou de conseguir dormir. Pela calada da noite, enquanto o marido e o filho dormem o sono dos justos, ela começa uma segunda vida. E, de um momento para o outro, as noites tornam-se de longe mais interessantes do que os dias... mas também, escusado será dizer, mais perigosas.

Avalio — 3,8/5,0 estrelas

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Passatempo | O Caso da Mulher com Olho de Vidro

Em um dia especial como hoje, abrimos o passatempo mensal com o livro fresco "O Caso da Mulher com Olho de Vidro". Tens vontade de um novo policial americano?


O Caso da Mulher com Olho de Vidro
O Caso da Mulher com Olho de Vidro

Para concorreres, basta:

  1. Gostares da nossa página de facebook;
  2. Gostares da página de facebook da Chiado Editora;
  3. Partilhares o passatempo no facebook, publicamente;
  4. Identificares três amigos, no facebook.

Funciona como uma entrada extra:


O passatempo Tia Guida termina às 23H59 do dia 10 de junho e é válido para residentes em Portugal. Boa Sorte 😉!


Sinopse | O CASO DA MULHER COM OLHO DE VIDRO

Ed Silverman, irritado, atira contra parede o livro de bolso policial que estivera a ler até ao momento. A sua irritação era contra os autores que põem todos os detectives particulares como geniais, passando aos polícias especializados no crime a incompetência das investigações. Assim, resolveu escrever um livro com as cenas mais clássicas da literatura policial criando a figura de Bronco Valle para exemplificar o que queria dizer. Nasceu assim o primeiro livro da trilogia com um “caso” clássico de uma assassina, descoberta pelo inspector chefe da polícia metropolitana. Um enredo para rir mas, simultaneamente, para pensar como é que Bronco Valle, detective particular resolve o seu primeiro grande caso policial.

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