Título: Eu, Tonya (I, Tonya)
Realizador: Craig Gillespie
Estreia: 22 de fevereiro de 2018 (Estreia hoje)
Trailer & Sinopse: Em anexo
Eu, Tonya é uma surpresa. Partindo da sua base verídica, expõe uma mistura de culturas e as adversidades quando não nos enquadramos no "normal".
Eu, Tonya é um filme que foge à regra. Para começar, tens as personagens a fazerem-te companhia à medida que conheces a história. Elas revelam-te as suas frustrações, feitios e desvios. Tonya viveu mesmo a vida retratada no filme, pelo que se compreende que quase nada seja cor de rosa (excetuando a capa 😉).
Margot Robbie está de parabéns! Representou os fortes e os podres da Tonya, que na sua carreira olímpica cometeu os mais hediondos e humanos erros. Deu vida genuína à personagem, pelo que é bem possível que conquiste o Óscar de Melhor Atriz desta temporada. Allison Janney, que representou a sua mãe, também está indicada para o Óscar de Melhor Atriz Coadjuvante e tem todo o mérito.
O filme tem algum humor negro, não viesse Tonya duma família pobre e arrogante. Ela dominou totalmente o ringue de patinagem, muito embora fugisse ao estilo de vida tradicional que uma mulher devia seguir. Fica bem explicito os preconceitos do público e jurados da época, bem como a sugestão desta reflexão:
E se nós, para a nossa época, também estejamos a ser parciais e retrógradas?
Atualmente, Tonya Harding está casada e tem um filho com 7 anos. Ela quer que todos saibam que é uma boa mãe, independentemente do exemplo maternal que teve.
Tonya, uma das que melhor representou a América. Terá sido uma vilã, ou uma modelo?
Sinopse | EU, TONYA
Retrato, por vezes absurdo, trágico e hilariante, da mulher no centro do maior escândalo de sempre na história da patinagem artística. Tonya Harding (Margot Robbie) colocou o seu futuro no desporto em risco quando se envolveu num violento ataque à sua maior rival, Nancy Kerrigan, pouco antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1994, em Lillehammer.
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