Título: A Purga: Ano de Eleições (The Purge: Election Year)
Estreia Netflix: 01 de maio de 2018
Trailer & Sinopse: Em anexo
Idade que Recomendamos: +14 anos (sangue, violência e palavrões)
Género: 60% ação, 40% drama
A Purga é a saga mundialmente conhecida pela sua ideia ousada: e se os EUA permitissem os crimes mais horrendos durante uma noite? "O Ano de Eleições" é a segunda sequela, e ainda cativa.
"A Purga" tenta trazer de um forma nada convencional a ideia que o ser humano é capaz de tudo, dependendo quase exclusivamente dos princípios da sociedade. Este é um tipo de filme que não agradará todo o público. Tem traços excessivos e alguns clichés. No entanto, compensa com a intensidade das personagens e os confrontos entre rivais.
Em termos de elenco, acredito que foi capaz de passar a ideia que o realizador e o argumentista James DeMonaco quer transmitir. A protagonista (
Elizabeth Mitchell) desempenhou um papel credível a representar a senadora disposta a derrubar o sistema doentia e frívolo que anos antes matou a sua família. A mulher psicótica da imagem abaixo (
Brittany Mirabile) avivou a personagem oposta, decidida a aproveitar o dia para enterrar quem a importuna.
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Kimmy já tratou dos pais e não vai ficar por aí...! |
O guião não é a cópia dos anteriores, na medida em que se aborda os poderosos que criaram e mantêm o dia de purga anual. Talvez tenham exagerado na dose de insanidade destas personagens, ou possivelmente apenas me faça impressão a disparidade entre essa realidade e a nossa.
A ganância e conveniência humana são regra e este filme espelha-o bem. Com os seguros de imóveis a aproveitarem-se do povo e o governo a eliminar os inimigos, ainda temos turistas a querer usufruir da noite sangrenta.
Este ano, será publicado o quarto volume da saga "A Purga".
"A Purga: Ano de Eleições" revela uma sociedade humana alternativa. Tem melodramas, mas não deixa de proporcionar uma noite de cinema agradável.